Ambiente Macroeconômico e de Investimentos
Os mercados
financeiros recuperaram a tranqüilidade e os preços do final de junho e, em
termos de crescimento econômico, o cenário já até apresenta uma pequena
melhora. Não que os riscos internacionais tenham sido superados. Mas o fato
é que a economia brasileira provou-se robusta e confiável ao longo das
últimas semanas.
A taxa de câmbio voltou a ceder e gerar
um certo desconforto. Mas ainda está longe de afetar os excelentes saldos e
fluxos externos. E vale registrar que o ambiente é de crescimento da
produção, expansão do crédito e recuperação dos salários, o que, em geral,
até desfavorece o equilíbrio externo. Também do lado fiscal, em que pese a
má qualidade na estrutura de receitas e gastos públicos, o fato é que as
contas finais persistem satisfatórias. E como resultado dessa configuração,
mantêm-se positivos os cenários de inflação e juros.
Quanto aos negócios e
investimentos, o volume de notícias não chegou a repercutir de todo a
recuperação percebida no cenário financeiro. Consequentemente, registrou-se
uma retração na quantidade tanto de investimentos físicos quanto de fusões e
incorporações. É certo, porém, que não se trata de nenhuma tendência
negativa sendo que, como destaque do período, vale mencionar a continuidade
nas intenções de abertura de capital por empresas dos mais diversos setores.
CENÁRIO ECONÔMICO | 2004 | 2005 | 2006 | 2007* |
2008* |
PIB (PM) - Var % |
5.7 |
2.9 |
3.7 |
4.7 |
4.4 |
Inflação IPCA - Var % |
7.6 |
5.7 |
3.1 |
4.0 |
4.1 |
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano |
2.654 |
2.341 |
2.138 |
1.86 |
1.90 |
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano |
16.2 |
19.0 |
15.1 |
11.9 |
10.6 |
Dívida Pública - % PIB |
47.0 |
46.5 |
44.9 |
43.5 |
42.0 |
Saldo Comercial - US$ Bilhões |
33.6 |
44.7 |
46.1 |
42.0 |
35.0 |
Trans. Corrente - US$ Bilhões |
11.7 |
14.0 |
13.3 |
10.4 |
4.5 |
Investimentos Diretos - US$ Bilhões |
18.1 |
15.1 |
18.8 |
28.0 |
22.0 |
* Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil -
28/09/2007
Agroindústria
| A
Fosfértil, maior produtora de matérias-primas para fertilizantes do
País, anunciou investimentos de R$ 271 m para expandir seu complexo
industrial em Uberaba (MG). O plano deverá ser concluído num prazo de 36
meses e terá como foco a produção de ácido fosfórico, principal insumo nos
fertilizantes fosfatados de alta concentração. A Fosfértil também
produz ácido fosfórico em sua unidade de Cubatão (SP).
| A
paranaense Imcopa é mais uma empresa do setor agroindustrial a anunciar
sua abertura de capital em bolsa. A empresa pretende realizar uma emissão primária e uma distribuição
secundária no mercado. A Imcopa é a maior processadora brasileira de
soja e a maior produtora mundial de soja não transgênica. Atualmente conta com
5 plantas de esmagamento no PR, sendo duas próprias e três contratadas. Cerca
de 90% de sua produção tem como destino o mercado internacional,
principalmente União Européia. O principal objetivo com a captação primária é
a reestruturação de suas dívidas, hoje por volta de R$
900 m.
| A
Ouro Fino firmou acordo para instalar duas fábricas em Uberaba (MG),
cujos investimentos somarão R$ 100 m. Uma das unidades será voltada para a
produção de defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas e acaricidas) e a
outra para produtos químicos utilizados na fermentação de cana-de-açúcar. A
meta é concluir o novo complexo industrial no final de 2008. No início do
ano a Ouro Fino entrou na produção de vacinas contra a febre aftosa,
com uma unidade de R$ 30 m em Cravinhos (SP). E em junho a BNDESPar
assumiu 20% de seu capital por meio de uma injeção de recursos da ordem de
R$ 105 m.
|
A Bunge
anunciou a compra da usina Santa Juliana, do grupo alagoano Triunfo.
A unidade fica em Santa Juliana (MG) e o valor do negócio é estimado em R$ 150
m. Com a transação, a Bunge estréia na produção de açúcar e álcool no
País, sendo que a empresa é hoje uma das maiores produtoras de grãos do mundo
e já atua na comercialização de açúcar. A operação também abrange o projeto de
uma segunda unidade na mesma região, batizada de Nova Ponte.
Recentemente a Bunge tentou apressar seu ingresso no setor com uma
oferta para tornar-se majoritária na Usina Vale do Rosário, de SP, mas
não obteve sucesso
| A
construtora Odebrecht fechou acordo para ficar com 80% da usina de
Conquista do Pontal, na região do Pontal do Paranapanema (SP). Esta será a
segunda unidade de etanol e açúcar do grupo Odebrecht, cuja divisão de
agroenergia passou a se chamar ETH Bionergia. A Conquista do Pontal
será construída com investimentos de R$ 250 m, sendo que os 20% restantes de
seu capital permanecerão com o grupo ACP Agropecuária. Na seqüência, a
ETH Bioenergia anunciou investimentos de US$ 1,05 bilhão para construir
três outras unidades de açúcar e álcool em GO. A primeira delas ficará no
município de Caçu e deverá ser inaugurada na safra 2009/10. As outras
duas estão previstas para 2010/11.
| O
grupo espanhol Abengoa Bioenergia está assumindo o controle da
Dedini Agro, empresa que possui três usinas sucroalcooleiras no Estado de
SP (São João da Boa Vista, Pirassununga e Santo Antônio da Posse). A
Abengoa tem sua atuação focada nas áreas de infra-estrutura, energia e
meio ambiente. A transação foi efetivada por € 497 m, dos quais € 281 m
correspondentes a dívidas das usinas. Com sua entrada no mercado brasileiro de
biocombustível, a Abengoa passa a atuar nos três maiores mercados
mundiais de etanol, já que, além da Europa, ela também possui atividades nos
EUA.
| O
Grupo Maggi, um dos maiores produtores mundiais de soja, deu início a um
plano de investimentos de US$ 395 m, visando consolidar a sua atuação nas
áreas agrícola, logística e de energia. Do montante total, US$ 35 m serão
direcionados nos próximos dois anos para a instalação de silos e armazéns de
grãos; outros US$ 70 m deverão ser aportados em uma nova unidade esmagadora de
soja em Lucas do Rio Verde (MT); US$ 120 m irão para o transporte de grãos e
minérios de ferro feito pela Hermasa Navegação da Amazônia; e entre US$
160 m e US$ 170 m serão aplicados em quatro PCH's no MT pela Maggi Energia.
| A
Infinity Bio-Energy anunciou a compra de três novas usinas de álcool: a
Ibirálcool na BA, a Cepar em MG e a Agromar no RN. A empresa
também formalizou novo acordo com a usina Disa, da qual já era sócia, e
que controla duas unidades produtoras no ES. O valor da transação não foi
divulgado. A Cepar terá ampliada sua capacidade de moagem até 2010 e a
Agromar terá sua estrutura industrial transferida para o MS, onde a
Infinity Bio-Energy está criando um pólo produtor de cana-de-açúcar. A
Ibirá fica próxima à unidade Alcana, no norte de MG, que foi a
primeira usina adquirida pelo grupo no Brasil. Com as aquisições, a
Infinity espera chegar à safra 2008/2009 com 13 usinas em operação.
|
A Cosan
Limited, com sede nas Bermudas, realizou sua colocação de ações nos
mercados local e externo e conseguiu captar R$ 2,35 bilhões. Com a oferta, a
Cosan passou a ter mais de 50% de seu capital em circulação no mercado.
O objetivo do Grupo Cosan é tornar-se um global player no setor
de açúcar e etanol, sendo que parte dos recursos será utilizada na expansão de
suas atividades, em especial nos projetos desenvolvidos em Goiás. No Brasil a
oferta movimentou R$ 275 m em BDRs e o próximo passo agora é a realização de
uma oferta pública de aquisição (OPA) das ações da Cosan Brasil para
troca dos papéis pelos da Cosan Ltd.
Alimentos
| A
Moinho Pacífico, de Santos (SP) pretende investir aproximadamente R$ 100
m para construir seu segundo moinho de trigo no País. A nova unidade também
deverá ficar em Santos (SP) e suas operações estão previstas para o final de
2008. Uma segunda fase do projeto envolverá a fabricação própria de massas,
biscoitos e pães, mas isso só deve ocorrer após a abertura de capital da
empresa, aguardada para o ano que vem. Esta segunda fase contempla
investimentos de R$ 300 m em um complexo industrial em Guarulhos (SP).
|
A
Perdigão fechou a aquisição da Paraíso Agroindustrial, de Jataí
(GO). Os ativos absorvidos envolvem abatedouro de aves e fábrica de rações. A
Paraíso pertencia ao Grupo Gale e já prestava serviços de abate
de aves à Perdigão. Sua incorporação custou R$ 28,5 m à empresa de
Santa Catarina, que já anunciou sua intenção de dobrar a capacidade de abate
de frangos na unidade. A Perdigão também confirmou a construção de duas
novas fábricas e um centro de distribuição em Bom Conselho, PE. Os
investimentos são previstos em R$ 280 m e as obras deverão ser concluídas em
18 meses. Atualmente a Região Nordeste representa 21% do mercado local para a
empresa e é um dos que mais cresce. Uma das novas unidades será da subsidiária
Batávia, voltada para a produção de iogurtes e leite. A outra focará a
produção de salsichas, linguiças e mortadelas.
|
Seguindo
os passos das líderes de mercado Sadia e Perdigão em direção ao
Centro-Oeste, a Big Frango também vai construir uma unidade de abate de
aves em Primavera do Leste, MT. A Big Frango tem sede em Rolândia (PR)
e os investimentos no novo complexo industrial são avaliados em R$ 450 m.
Deste montante, R$ 200 m deverão ser aportados por produtores integrados na
construção de aviários.
|
A
paranaense Globoaves, uma das maiores avícolas independentes do País,
está entrando nos setores de abate suíno e de frango caipira. No primeiro, a
Globoaves arrendou a Porcobello, de Laranjeiras do Sul (PR), e
no segundo assumiu 50% da Nhô Bento, de Veríssimo (MG). A Globoaves
já atuava no fornecimento de suínos para abate no Paraná por meio da
Globosuínos, mas não na atividade de abate. Tanto a Porcobello
quanto a Nhô Bento atuam nos mercados interno e externo.
|
A
JBS-Friboi anunciou estudos para instalar dois frigoríficos em Sorriso
(MT), sendo um voltado para o abate de bovinos e outro para o de suínos. O
modelo inspira-se no formato de grandes plantas utilizado pela Swift,
empresa norte-americana recém absorvida pela brasileira. Aqui, a JBS-Friboi
ainda não atua no segmento de carne suína. Os investimentos são orçados em até
US$ 300 m e poderão ser iniciados em 2008 para entrar em operação em 2010.
Atualmente a JBS-Friboi possui 15 unidades de abate, distribuídas no
MT, RO, GO, MG e MS. Se confirmada a construção das unidades, elas serão as
maiores do País nos dois segmentos.
| O
Grupo Marfrig, um dos maiores frigoríficos do País, analisa a compra de
quatro novas empresas do segmento no Mercosul. Trata-se do controle da
argentina Quickfood (70,51% de seu capital) e da totalidade das ações
das também argentinas Best Beef (Vivoratá) e Estancias del
Sur (EDSA), assim como da uruguaia Establecimientos Colonia.
Juntas, as transações representam investimentos de US$ 266,8 m. A Quickfood
é líder na produção de alimentos derivados de carne bovina na Argentina (com a
marca Paty) e detentora de quatro fábricas locais. A Quickfood e
a Establecimientos Colonia fazem parte do mesmo grupo.
| A
Laticínios Bom Gosto, de Tapejara (RS), anunciou investimentos de R$ 85 m
nos próximos 12 meses. A empresa recentemente incorporou a mineira DaMatta
e recebeu um aporte de R$ 45 m em seu capital por parte do BNDES, que
ficou com 23% de suas ações. Os investimentos previstos incluem uma unidade
industrial no Uruguai, basicamente voltada para exportações. Ela receberá US$
10 m numa primeira etapa e mais US$ 20 m num prazo de três a cinco anos. Além
dela, também estão programados investimentos de R$ 46 m para ampliação da
planta de Tapejara.
|
Com
investimentos de R$ 100 m, a Nestlé inaugurou em Araçatuba (SP) sua
mais moderna fábrica de fórmulas infantis do mundo. Os produtos são destinados
à alimentação de lactentes e levam as marcas Nan, Nestogeno e
Nidex. A unidade foi dimensionada para atender tanto o mercado interno
quanto as exportações. Ela fica junto à outra planta da Nestlé no
município, onde são produzidos creme de leite e produtos da linha Molico.
| Um
ano após assumir o controle da Parmalat Brasil, por R$ 120 m, o fundo
Laep Investments iniciou processo para abertura de seu capital
em Luxemburgo. No Brasil,
seus papéis serão negociados por meio de BDRs. A operação segue o caminho já
trilhado pela GP Investments e pela Tarpon. O Laep é
registrado nas Bermudas e detém 99,9% do capital da Lácteos do Brasil,
que por sua vez controla 98,56% da Parmalat Brasil. A Parmalat
Brasil retomou a liderança no mercado brasileiro de leite UHT e hoje detém
participação de 11,3% em volume. Recentemente a empresa constituiu a
Integralat, que cuidará da integração da cadeia produtiva de leite, a
exemplo do que fazem a Sadia e a Perdigão em seus mercados. A
Integralat hoje controla 52,3% da InVitro (empresa de embriões
bovinos) e constituiu a Integralat Agro, proprietária de terras em MG.
|
A Eleva
Alimentos, antiga Avipal, exerceu a opção de compra da unidade
industrial da Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo
(CCL), em Itumbiara (GO). Em abril a Eleva já havia arrendado
esta mesma unidade pelo prazo de 30 anos. A aquisição abrange imóveis e
equipamentos. A CCL, mais conhecida pela marca de laticínios
Paulista, atravessa uma crise financeira, sendo que o acordo de
arrendamento antes fechado envolvia empréstimo de R$ 30 m. Com a unidade de
Itumbiara a Eleva amplia sua produção de leite longa vida, leite em pó
e manteiga. Já a planta paulistana da CCL será objeto de produção
terceirizada para a própria Eleva, que comercializará os produtos com
sua marca de lácteos Elegê.
|
A Camil
Alimentos firmou acordo para incorporar a uruguaia Saman, principal
beneficiadora e exportadora de arroz do país vizinho, com 50% de seu mercado.
A operação envolve todos os ativos e passivos da Saman, que tem como
subsidiária comercial a Samu, além de 47% da Arrozur (arroz
parboilizado) e outras atividades energéticas e portuárias. O valor da
transação não foi divulgado, mas é estimado entre US$ 100 m e US$ 160 m. Com a
Saman, a Camil pretende atender melhor o mercado da Região
Nordeste do Brasil, aproveitando os canais de exportação já estabelecidos pela
empresa uruguaia. Atualmente a Camil concentra suas atividades (70%)
nas cidades gaúchas de Itaqui e Camaquã.
Bebidas
| O grupo Schincariol,
segundo maior fabricante de cervejas do país, está incorporando 70% do
capital da holding UDC, proprietária da marca de cerveja
especial Devassa. O valor da transação não foi divulgado, mas é
estimado em R$ 30 m. Ela abrange as marcas da UDC, uma fábrica no RJ
e rede de distribuição em SP, DF, PR, RS, MG e RJ. Esta é a segunda
investida da Schincariol neste ano no segmento premium, já que
em janeiro ela incorporou a Baden Baden, de Campos do Jordão (SP). E
o grupo Schincariol também anunciou sua entrada no mercado de sucos
prontos. Com investimentos de R$
63 m a empresa está lançando a marca Fruthos e
pretende estar entre as três maiores do setor até o final de 2008. Do total
investido, R$ 45 m
foram empregados em adaptações industriais, R$ 10 m no desenvolvimento de
produtos e R$ 8 m
em divulgação. A marca
Fruthos será fabricada na unidade de Cachoeira de Macacu (RJ) e
distribuída em todo o País.
| O
grupo Vonpar assumiu a participação de 48,95% que a Coca-Cola
detinha na Vonpar Refrescos, de Porto Alegre (RS). O valor da operação
não foi divulgado, mas como parte do pagamento a Vonpar entregou 50% do
controle da Mineradora Charrua, que produz e engarrafa a água mineral
Charrua. A Vonpar é franqueada da Coca-Cola no RS e SC e
conta com unidades em Porto Alegre e Santo Ângelo (RS) e em Antônio Carlos (SC), além de distribuir produtos da cervejaria Femsa
na região. Ela também conta com quatro centros de distribuição nos dois
Estados e uma indústria de garrafas PET em Farroupilha (RS). Seus
investimentos neste ano devem chegar a R$
79 m.
| O
Grupo Nova América, que detém a marca de açúcar União, vendeu a
Beba Brasil para a General Brands, empresa brasileira fabricante
do suco Camp. O negócio tem valor estimado de R$ 30 m. A Beba Brasil
fabrica e envasa sucos próprios e também atua na terceirização de produtos
para a Nestlé, Fazenda Bela Vista, Wal-Mart, Bompreço
e Carrefour. O acordo entre a Nova América e a General Brands
não abrange a marca de suco de laranja natural Fast Fruit, mas apenas a
Top Fruit e a Soprati.
Comércio
| O Grupo Pão de
Açúcar fechou acordo de incorporação da rede de supermercados Rossi
Monza, que possui cinco lojas na Grande São Paulo. Inicialmente a
transação envolve apenas a locação dos ativos da Rossi Monza pelo
prazo de cinco anos. Mas se evoluir para uma futura incorporação, a operação
terá valor em torno de R$ 50 m. Já no segmento híbrido de atacado de
auto-serviços e varejo, o chamado "atacarejo", o Pão de Açúcar hoje
avalia a compra da Assai Atacadista, rede com 14 lojas em oito
cidades paulistas.
|
O grupo
mexicano Salinas, proprietário da rede varejista Elektra e do
Banco Azteca, vai investir US$ 25 m no Brasil. Está prevista a abertura de
25 pontos de venda, entre lojas e agências bancárias, até o final de 2008. Só
neste ano serão 16 unidades, metade lojas e metade agências, distribuídas
entre Recife (PE) e Fortaleza (CE). Em 2008, a rede chega à Região Norte. A
atuação das duas empresas, sempre em conjunto e sempre voltada para o público
de menor poder aquisitivo, hoje espalha-se por mais de mil unidades na América
Latina.
|
A Lojas
Quero-Quero, rede varejista do RS, está assumindo as 32 unidades da
Fischer, rede também gaúcha de eletrodomésticos e móveis. A operação
custou R$ 68 m à Quero-Quero, que tem sede no município de Santo
Cristo, fronteira com a Argentina. Além das 32 unidades incorporadas, a
Quero-Quero também prevê inaugurar 20 novas lojas neste ano, o que irá
elevar para 160 seu total de pontos de venda. A rede atua com
eletrodomésticos, móveis e material de construção.
| A
Droga Raia vai seguir o exemplo da concorrente Drogasil e abrirá
seu capital em bolsa. A
operação deverá contar com uma oferta primária e outra secundária. O objetivo
com a primeira é obter recursos para ampliar atividades, principalmente com o
lançamento de lojas e aquisições. Este foco absorverá 80% do montante
arrecadado em mercado. A rede Droga Raia tem origem em Araraquara (SP) e é a quinta
maior do País em receita, atrás da Drograria São Paulo, da Pague
Menos, da Pacheco e da Drogasil. Atualmente ela conta com
160 unidades.
| A
rede varejista Marisa formalizou sua intenção de abrir capital e listar
ações em bolsa. Está prevista a realização de uma operação primária e outra
secundária. Com os recursos obtidos na capitalização, a rede pretende melhorar
seu quadro financeiro (32%) e viabilizar seu plano de expansão (63%), que só
neste segundo semestre abrange 13 novas unidades. O projeto da empresa
baseia-se no crescimento principalmente em shopping centers. Atualmente
a Marisa atua nos segmentos de vestuário e outros artigos têxteis, mas
quer introduzir novos produtos em suas lojas.
|
Depois de vinte anos, o Grupo Silvio Santos prepara uma nova investida
no comércio de móveis e eletrodomésticos. Sua nova rede vai se chamar Lojas
do Baú Crediário e irá aproveitar a força de mercado do carnê do Baú da
Felicidade, os financiamentos do Banco Panamericano a a presença em
mída por meio do canal SBT, todos pertencentes ao Grupo Sílvio
Santos. A Lojas do Baú Crediário deverá contar com 224 pontos de
venda no Sudeste e Sul do País ao longo dos próximos três anos.
Materiais de Construção
| A
Votorantim Cimentos, que hoje conta com aproximadamente 40% do mercado
de cimento do País, anunciou de uma só vez a instalação de doze novas
unidades produtivas. Somadas às recém-divulgadas fábricas de Xambioá (TO) e
Bacarena (PA), os investimentos da empresa somarão R$ 1,66 bilhão até 2010.
O plano abrange três fábricas integradas (Baraúna-RN, Vidal Ramos-SC e
Xambioá-TO), cinco unidades de moagem (Barcarena-PA, Pecém-CE, Aratu-BA,
Sepetiba-RJ e uma no litoral catarinense ainda sem muncípio definido), uma
fábrica reativada (Cocalzinho-GO), duas expansões (nas unidades de Nobres-MT
e Salto de Pirapora-SP) e cinco unidades de argamassa (Pecém, Aratu,
Goiânia-GO, Esteio-RS e São Paulo).
|
Externamente, a Votorantim Cimentos tem planos de investir mais US$ 450
nos EUA. Trata-se de dois grandes investimentos na Flórida, mercado onde já
possui 25% de participação. De um lado, fechou a compra da concreteira
Prestige por US$ 200 m; de outro, iniciou a construção de uma nova fábrica
que irá absorver US$ 250 m até julho de 2009. A Votorantim Cimentos
atua na América do Norte desde 2001, quando comprou a empresa canadense St.
Marys, do grupo francês
La Farge,
por US$ 750 m. Atualmente o grupo conta com sete fábricas na América do Norte.
|
A
Eliane, maior empresa de revestimentos cerâmicos do País, iniciou um
processo de reorganização de seus negócios. Prejudicada pela atual taxa de
câmbio e pelo concorrido mercado interno, a empresa optou por concentrar sua
produção na BA e SC, o que já implicou no fechamento das unidades de Londrina
(PR) e Vitória (ES). Também está em curso um plano de reestruturação da dívida
da empresa, visando o alongamento de seu perfil. Apesar do fechamento das duas
unidades, a Eliane está expandindo a produção das fábricas
remanescentes com investimento de R$ 40 m em Camaçari-BA e de R$ 7 m em SC. A
conclusão das obras está prevista para meados de 2008.
Papel e Madeira
| A MD Papéis
fechou a compra das duas unidades da Ripasa colocadas à venda pela
Suzano Papel e Celulose e pela Votorantim Celulose e Papel (VCP).
São elas a fábrica de Cubatão (SP), que produz papéis gráficos, editoriais e
industriais de imprimir, e a fábrica de Limeira (SP), que produz papel
cartão. A MD Papéis, que tem sede em Caieiras (SP) e atua na
fabricação de papéis especiais, pagou US$ 65 m pelas unidades. Da antiga
Ripasa, a Suzano e a VCP hoje dividem a administração
apenas a unidade de Americana (SP).
| E a
Votorantim Celulose e Papel (VCP) vai investir R$ 115 m para
triplicar sua produção de papel térmico, utilizado em recibos de cartões de
crédito, notas de compras, tiquetes, loterias e outros. A empresa é a única
fabricante do produto no País. Seus planos envolvem ingressar em novos
mercados da América Latina juntamente com a Oji Paper, maior fabricante
do setor no Japão. A unidade da VCP responsável pelo segmento fica em
Piracicaba (SP).
| A
sueco-finlandesa Stora Enso, maior produtora de papel da Europa, e a
Celulosa Arauco y Constitución, maior fabricante de produtos florestais do
Chile, fecharam parceria no Brasil. Pelo acordo, a Stora Enso está
vendendo à Arauco três ativos na cidade paranaense de Arapoti por US$
208 m. Tratam-se de participações em uma fábrica de papel couchê (20%)
e numa empresa florestal (80%), além da totalidade do capital de uma serraria.
Os ativos foram assumidos pela Stora Enso quando esta comprou as
atividades locais da Intenational Paper em 2006. No Brasil, a Arauco
é proprietária da Placas do Paraná, fabricante de painéis de madeira.
| E
a chilena Masisa, fabricante de produtos de madeira controlada pelo
GrupoNueve, está modificando o projeto de sua terceira fábrica no Brasil.
A unidade fica em Montenegro (RS) e a primeira de suas três linhas previstas
fabricará aglomerados e não mais MDF. O montante investido também subiu, de
US$ 90 m para US$ 119 m. A Masisa já atua no País com unidades em Ponta
Grossa (PR), onde faz chapas de MDF e OSB, e em Rio Negrinho (SC), onde são
produzidos componentes para portas, molduras e madeira serrada.
Energia
| A
Terna Participações, empresa controlada pela italiana Terna Spa,
realizou uma série de incorporações no segmento de transmissão de energia
nas últimas semanas. Primeiro, foi a compra de 100% da Goiana
Transmissora de Energia (Gtesa) e da Paraíso Açu Transmissora
de Energia (Patesa). A Gtesa atua entre PE e PB e a
Patesa atua no RN, sendo que o negócio envolveu pagamento de R$ 89,8 m à
Hot Line Construções Elétricas. Na sequência, a Terna realizou
a maior aquisição do setor no País entre grupos privados, arrematando por R$
562 m a parte da Empresa de Transmissão de Energia do Oeste (Eteo)
que pertencia à norte-americana Tyco International. Com esta
operação, o grupo italiano ampliou em 28% a sua rede de transmissão. E para
complementar, a Terna ainda fez uma quarta aquisição, comprando
52,58% do capital da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai (Etau)
por R$ 58,5 m. A Etau opera linhas de transmissão no Sul do País. A
Terna abriu seu capital em bolsa em outubro de 2006 e estas foram
suas primeiras aquisições desde então.
| Foi
criada a OGX, nova empresa exploradora de petróleo ligada ao Grupo
MMX. A OGX terá orçamento de US$ 500 m e seu foco será a busca de
reservas de gás natural no Brasil e no exterior. Um dos objetivos da OGX
é abastecer com energia e gás os projetos da MMX (mineração de ferro),
da LLX (transporte) e principalmente da EBX (siderurgia). O
grupo já atua no setor de energia por meio da MPX, voltada para a
geração de energia.
Petroquímica
| A Petrobras
assumiu o controle da Suzano Petroquímica, maior produtora de resina
de polipropileno do País, e deu um decisivo passo para a criação do Pólo
Petroquímico do Sudeste. A estatal brasileira irá pagar R$ 2,1 bilhões
(US$ 1,1 bilhão) em dinheiro pela participação total (ações ordinárias e
preferenciais) de 76% do Grupo Feffer na empresa. Está prevista uma
oferta em mercado aos acionistas minoritários da Suzano Petroquímica,
o que deve envolver outros R$ 600 m. Com a consolidação dos Pólos Nordeste e
Sul sob a liderança da Braskem (Odebrecht), finalizada em
março com a venda da Ipiranga, as atenções agora se voltam para o
relacionamento entre a Petrobras e o Grupo Unipar, potencial
líder do Pólo Petroquímico do Sudeste. A Unipar hoje detém 75%
do controle da Petroquímica União (PqU), central de
matérias-primas paulista. A Suzano Petroquímica conta com três
unidades produtivas (Rio de Janeiro-RJ, Mauá-SP e Camaçari-BA) além de
participações na Petroflex, na Riopol e na PqU.
| O
grupo Unigel, fabricante de produtos químicos, plásticos, fertilizantes
e embalagens, anunciou investimento de US$ 30 m no México. Lá, a empresa
controla há um ano a produtora de chapas acrílicas Plastiglas. Os
recursos serão aplicados na reativação de uma unidade produtora de
acrilonitrila (insumo para a produção de chapas de acrílico) da estatal
Pemex e na aquisição de uma unidade fabricante de metilmetacrilato (também
utilizada em chapas de acrílico) da Fefermex. Com as transações, a
Unigel consegue integrar a cadeia de acrílicos no mercado mexicano. A
Plastiglas é a principal produtora de chapas acrílicas moldadas da América
do Norte.
Mineração e Siderurgia
| A
gestora de fundos de private equity GP Investimentos anunciou
a aquisição de 70,7% do capital votante e 38,6% do capital total da
Magnesita, mineradora e fabricante de material refratário. O valor pago
chegou a R$ 1,24 bilhão, mas ainda poderá aumentar R$ 403 m com a oferta
pública de aquisição ao demais ordinaristas da empresa. A GP também
não descarta um fechamento de capital da Magnesita, o que implicaria
numa oferta pelos papéis preferenciais. A Magnesita tem sede em Belo
Horizonte (MG) e possui minas de magnésio em Brumado (BA). Ela é líder no
País no fornecimento de tijolos refratários, produto utilizado como isolante
térmico em altos-fornos siderúrgicos e cimenteiros.
| A
Mirabela Mineração, subsidiária da australiana Mirabela Nickel,
pretende iniciar em 2009 sua extração de níquel na Bahia. A unidade fica entre
os municípios de Ipiaú e Itagibá e o empreendimento exigirá aportes totais de
R$ 450 m. A vida útil da mina é inicialmente estimada em 15
anos, mas pode chegar a 20 anos.
| A
Votorantim Metais anunciou investimentos de US$ 400 m para duplicar a
produção de sua unidade de zinco no Peru. A expansão deverá ser concluída até
o primeiro semestre de 2009. O mercado de zinco mostra-se promissor em função
do crescimento na fabricação de telas de LCD de televisores e monitores de
computador. O grupo Votorantim é hoje o maior produtor de zinco da
América Latina e quinto maior do mundo.
|
A chinesa
Baosteel e a Companhia Vale do Rio Doce firmaram acordo para
instalar uma mega-usina de placas siderúrgicas no Estado do Espírito Santo. O
projeto substitui a tentativa frustrada das duas empresas de instalar um
projeto de aço em São Luiz, MA. No novo empreendimento a Baosteel terá
80% do capital e a mineradora brasileira ficará com os 20% restantes. O valor
total ainda não está definido, mas é estimado em US$ 4 bilhões. A unidade
deverá ficar no município de Anchieta, próxima da usina da Samarco.
|
A Vale
do Rio Doce também anunciou sua entrada no consórcio que está assumindo a
siderúrgica norte-americana Sparrows Point, da ArcelorMittal. A
mineradora brasileira irá investir US$ 270 m e ficará com uma participação
minoritária na empresa. Outros integrantes do consórcio são as também
norte-americanas Esmark Inc. e Wheeling-Pittsburg Corporation,
além da ucraniana Industrial Union of Donbass. A venda Sparrows
Point, ex-Bethlehem Steel, foi imposta à ArcelorMittal pelo
governo dos EUA. A empresa produz aços laminados, galvanizados e estanhados.
| E o
Black Rock, maior fundo norte-americano com ações negociadas em bolsa,
comprou em nome de seus clientes 5,7% das ações da Companhia Vale do Rio
Doce. O valor da operação não foi divulgado. Atualmente a Vale é
controlada pela Valepar, empresa que tem como principais acionistas o
fundo de pensão Previ (BB), a Bradespar (Bradesco)
e a siderúrgica japonesa Mitsui.
Metalurgia e Alumínio
|
A Mangels vai
instalar sua sexta fábrica no País, unidade que ficará em Manaus (AM) e
receberá investimentos de R$ 10 m. O início da produção está previsto para
janeiro de 2009 e dela sairão chapas de aço para a indústria metalúrgica. A
Mangels também tem planos de instalar uma fábrica na Argentina, projeto
que deverá sair do papel nos próximos dois anos. Para o período 2007 e 2009 os
planos da empresas envolvem investimentos de R$ 192 m, o que inclui uma nova
unidade em Três Corações (MG) para a produção de rodas de alumínio. Atualmente a Mangels
possui duas plantas em Três Corações (produtoras de rodas e de cilindros de
gás), uma em São
Bernardo do Campo (SP) para aços laminados e uma em Guarulhos (SP) para
galvanização.
| A
metalúrgica Wetzel, fabricante catarinense de fundidos de alumínio e
ferro, inaugurou sua nova linha de alumínio em Joinville, onde foram
investidos R$ 10 m. A unidade será voltada principalmente para o mercado
automobilístico, com peças para sistemas de freio, motor, direção e injeção
eletrônica. Atualmente a divisão de alumínio da Wetzel é maior do que a
divisão de ferro, seu negócio mais antigo. Além delas, a Wetzel também
possui uma divisão de eletrotécnica, voltada para instalações elétricas de
baixa tensão e iluminação.
|
A
Novelis vai investir US$ 7 m para instalar um novo forno em sua produção
de chapas de alumínio de Pindamonhangaba, SP. A previsão é de que a expansão
seja concluída no início de 2008 e ela visa atende o mercado de embalagens de
latas para bebidas. Neste ano, os investimentos da Novellis somarão US$
23 m. A empresa é uma subsidiária da Hindalco Industries Limited, líder
mundial em laminados de alumínio.
|
E com base
na expansão da Novelis, a Crown Embalagens, joint venture entre
a brasileira Petropar e a norte-americana Crown Holdings, vai
investir US$ 50 m em uma nova fábrica de latas de alumínio. O objetivo é
atender a demanda do setor de bebidas (refrigerantes e cervejas),
principalmente na Região Nordeste, onde ficará a unidade. Atualmente a
Crown possui uma unidade de latas em Cabreúva (SP) e uma de tampas em
Manaus (AM).
Bens de Capital
| Além
da Magnesita, a GP Investimentos também incorporou as
operações latino-americanas de perfuração e manutenção de poços de petróleo
e gás em terra da norte-americana Pride International. A operação
custou US$ 1 bilhão à GP e marca a entrada da gestora na área de
petróleo, que hoje registra altas taxas de crescimento na América Latina. A
Pride opera em oito países da região: Argentina, Brasil, Venezuela,
Colômbia, Peru, Bolívia, Equador e México e tem entre seus clientes a
Pemex, a Petrobras e a PDVSA. O acordo fechado entre as
empresas prevê a mudança do nome da Pride na América Latina. O
investimento bilionário fora do País é inédito para a administradora
brasileira de fundos de participação.
|
Depois de
assumir a gaúcha Trafo, a catarinense Weg, maior fabricante de
motores elétricos do País, fechou novo negócio na área de equipamentos para
geração, transmissão e distribuição de energia. Desta vez trata-se da
aquisição de 51% da Hidráulica Industrial S/A (HISA), empresa
com sede em Joaçaba (SC). Com isso, a Weg deu um passo decisivo na
fabricação de turbinas para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). O valor da
transação não foi divulgado.
|
A
subsidiária brasileira do grupo francês Saint-Gobain está investindo R$
10 m na expansão de sua fábrica de tubos, conexões e válvulas em Barra Mansa
(RJ). A unidade, denominada Saint-Gobain Canalização, abrange a antiga
Cia. Siderúrgica Barbará e a Aldebarã, empresa de Itaú (MG)
adquirida em 1998. A expansão visa atender o crescimento da indústria de
construção, principalmente o mercado de grandes obras.
|
A
Kepler Weber concluiu a reestruturação de suas dívidas, cujo montante soma
R$ 382 m. Com isso, a empresa ainda garantiu a injeção de R$ 110 m em recursos
novos. Do montante renegociado, haverá a capitalização de R$ 172 m e o
pagamento à vista de igual valor, sendo que os R$ 38 m restantes serão
alongados. O acordo viabilizará a retomada pela empresa da produção de silos e
equipamentos para a armazenagem de grãos. A Kepler Weber hoje possui
plantas em Panambi (RS) e Campo Grande (MS) e é controlada pelo Banco do
Brasil e pelos fundos Previ, Serpros e Aerus, sendo
que este último ficou fora do acordo.
|
O NSG
Capital, fundo de investimentos que assumiu a fabricante gaúcha de tubos e
chapas de aço Zamprogna, vai investir R$ 300 m para ampliar a
capacidade de produção da empresa. A Zamprogna fornece a setores como o
metal-mecânico, moveleiro e da construção civil. Do total investido, cerca de
metade será aplicado na fábrica de Porto Alegre, que produz tubos e chapas. O
restante será distribuído entre a unidade de Campo Limpo Paulista (SP), que
produz aço carbono, e o centro de serviços de chapas em Guarulhos (SP). Os
investimentos se estenderão até 2009. A Zamprogna é líder nacional na
fabricação de tubos de aço carbono e inoxidável.
Informática
| A Multilaser,
empresas da área de suprimentos de informática, está abrindo uma fábrica em
Extrema (MG). Nela foram investidos R$ 20 m e serão produzidos mouses,
teclados e cartuchos para impressoras. Mais R$ 10 m estão previstos para sua
expansão até o final de 2008. A empresa hoje possui pequenas unidades na
capital paulista e em Extrema, as quais serão absorvidas pela nova planta.
| A
HP Brasil anunciou a construção de uma nova planta de computadores em
Jundiaí, SP. O mercado brasileiro de computadores tem apresentado
significativas taxas de crescimento e a HP está crescendo acima da
média. Inicialmente, a unidade focará a montagem de desktops e
notebooks, mas outras linhas poderão ser futuramente introduzidas. A
produção da empresa será realizada pela Foxconn, que possui acordo com
a HP em todo o mundo.
| A
Semp Toshiba planeja a construção de uma nova unidade na Bahia para a
produção de computadores pessoais. A unidade deverá substituir a atual, que
fica em Salvador e onde são produzidos desktops, servidores e
notebooks. O plano prevê aportes de R$ 60 m e deverá ser realizado também
em Salvador.
Telecomunicações
| A
operadora de telefonia celular Vivo, controlada pela espanhola
Telefónica e pela Portugal Telecom, assumiu a Telemig Celular
e a Amazônia Celular por R$ 1,213 bilhão. O negócio inclui todas as
ações da Telpart Participações, controladora das duas empresas e, por
sua vez, controlada por fundos de pensão e pelo Citigroup. Com a
transação, a Vivo reforça sua liderança no mercado de serviços móveis
de telecomunicações e passa a atingir 84% da população do País. Após a
aprovação oficial, a Vivo irá realizar uma oferta aos acionistas
minoritários das empresas, negócio avaliado em aproximadamente R$ 1,6
bilhão. Se bem-sucedida nesta operação, a Vivo passará a deter 58% da
Telemig Participações e 54% da Tele Norte Celular (Amazônia
Celular).
| E no
recente leilão realizado pela Anatel na área de serviços móveis de
telefonia, a Oi (antiga Telemar) arrematou licença para atuar no
Estado de SP, onde ainda não oferece serviços. A empresa pagou R$
80,55 m,
o que representou um ágio de 20% sobre o preço mínimo estabelecido. Com a nova
licença, a Oi irá concorrer diretamente com as três líderes do setor:
Vivo, TIM e Claro. No mesmo leilão, a TIM
arrematou por R$ 10,6 m licença para atuar no Norte do País. Já a Vivo
conseguiu por R$ 13 m licença para operar em Estados do NE em que ainda não
atuava e por mais R$ 6,2 m o lote correspondentes à BA e SE. Atualmente a
Vivo lidera o mercado brasileiro de telefonia móvel com 28%, seguida pela
TIM com 25,7%, Claro com 24,8% e Oi com 13,1%. Com o
leilão, a Vivo e a Claro conseguiram completar sua presença em
todo o mercado nacional, condição antes só detida pela TIM.
Imobiliário
| A
Cyrela oficializou sua parceria com o Grupo Irsa, maior empresa
imobiliária argentina. A joint venture, chamada de Cyrsa, irá
atuar exclusivamente no mercado residencial do País vizinho e o investimento
conjunto será de US$ 60 m. A Cyrela e a Irsa já atuaram em
parceria por meio da Brazil Realty, onde cada uma detinha 50% das
ações. Os primeiros lançamentos previstos serão em Buenos Aires e focam o
mercado residencial de médio e alto padrão.
|
E seguindo
a incursão da concorrente Cyrela, a PDG Realty também anunciou
sua entrada no mercado imobiliário argentino. Para tanto, adquiriu 30% do
capital da TGLT, incorporadora com sede em Buenos Aires. A operação
custou US$ 7 m à PDG, que em janeiro deste ano captou mais de R$ 600 m
com sua abertura de capital. O foco das duas novas sócias será o mercado
residencial de médio e alto padrão nas grandes cidades, mas não descartam
empreendimentos também no segmento comercial.
|
A
Gafisa reforçou sua atuação na Região Nordeste fechando mais três
parcerias com construtoras locais. Com isso, a incorporadora paulista torna-se
presente em todas as capitais da Região, com exceção de Teresina (PI) e
Aracajú (SE). Com os novos acordos, num primeiro momento ela irá focar o
segmento de médio e alto padrão. Mas já estuda ampliar as parcerias para que a
Fit, sua empresa no segmento econômico, também inicie operações na
Região.
| A
Iguatemi Empresa de Shopping Centers (IESC) anunciou a incorporação
da SISP Participações, que possui 11% do capital do Condomínio
Shopping Center Iguatemi São Paulo. A operação foi realizada por R$ 117,1
m e, com ela, a IESC passará a deter 50,12% do Shopping Iguatemi.
O Iguatemi é um dos mais antigos shopping centers da capital
paulista e volta-se para o pública de renda alta.
|
A
Brasil Brokers pretende ser a mais nova corretora imobiliária com ações
listadas em bolsa. A empresa resulta da união de 11 corretoras de imóveis de
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Natal. Ela irá atuar com
suas marcas originais em cada Região, mas visa consolidar-se como a maior do
setor no País, posição hoje ocupada pela Lopes. Do montante obtido no
mercado, cerca de 10% serão direcionados a melhorias administrativas e outros
10% a expansão geográfica. Mas a maior parte dos 80% restantes será aplicada
na aquisição de concorrentes.
| E a
paulista Lopes Consultoria de Imóveis adquiriu 60% da imobiliária
pernambucana Sérgio Miranda por um valor que pode chegar a R$ 14,5 m.
Com isso, a empresa passa a atuar em sete Estados do Brasil. Esta foi a
segunda operação da Lopes na Região Nordeste, que desde julho também já
atua em Salvador (BA).
| A
Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) seguiu os passos
da concorrência e também está entrando no mercado de imóveis de baixa renda.
Mas ao contrário de Cyrela, Gafisa e Rossi, que iniciaram
operações próprias, a CCDI decidiu adquirir empresas com especialidade
no setor. E sua primeira aquisição foi em São Paulo, onde assumiu por R$ 50 m
51% das ações da HM Engenharia, de Barretos (SP). Outras aquisições
devem ser realizadas, principalmente fora de SP. Do montante pago pela CCDI,
R$ 40 m serão reinvestidos na própria HM.
|
Está
nascendo a construtora Masb, resultado da fusão entre as mineiras
Santa Bárbara, Alicerce e Metro. O foco da nova empresa
imobiliária será o segmento residencial voltado para a classe média. A fusão
ocorre num ambiente de concorrência cada vez mais acirrada, como atestam a
recente compra de 50% da Premo pela também mineira MRV e a
parceria recém formada entre a paulista Even com a Brisa para
atuarem no mercado de MG. Além do mercado mineiro, a Masb também tem
planos para GO, RJ, SP e Região Nordeste.
| A
Pousada do Rio Quente, resort controlado pelos grupos mineiros
Algar e Gebepar, pretende investir R$ 132 m até 2012. A empresa é
líder no segmento de resorts na Região Centro-Oeste e os primeiros R$
13 m já estão sendo aplicados na construção de uma praia artificial. Na
sequência serão instalados um centro para shows e eventos noturnos, um
hotel com centro de convenções e mais um hotel com campo de golfe.
Serviços
| Pouco
mais de um mês após a abertura de seu capital, a rede fluminense de ensino
Estácio já realizou três aquisição, desembolsando mais de R$ 200 m.
Primeiro, foi incorporado o Centro Universitário Radial (SP e PR),
por R$ 56,7 m. E em seguida foram adquiridas por R$ 150 m as paranaenses
Sociedade de Educação Continuada e Sociedade Técnica Educacional da
Lapa, focadas no ensino à distância. A Estácio é a maior rede
privada de ensino superior do País e em agosto captou R$ 268 m no mercado.
|
A
Diagnósticos da América (Dasa) anunciou a compra da MedImagem,
empresa de serviços de diagnósticos por imagem com atuação em Niterói, São
Gonçalo e Rio de Janeiro. A aquisição foi realizada por R$ 47 m e eleva para
R$ 188 m o total já gasto pela Dasa com aquisições neste ano. Ela se
soma à compra da rede de laboratórios Exame (de Brasília-DF) por R$ 56
m e da CientíficaLab (Rio de Janeiro-RJ) por R$ 85 m. A Dasa é a
maior prestadora de serviços de diagnósticos médicos no Brasil, com 6% do
mercado, e suas marcas mas conhecidas são a Delboni Auriemo e
Lavoisier.
|
A rede de
escolas de idiomas CNA, que possui 442 unidades de inglês e espanhol no
País, está assumindo 50% da rede de padarias expressas e lanches Uno & Due.
A Uno & Due conta com 52 lojas em SP, RJ, MG e RN. O valor da transação
não foi divulgado. Em 2006 as franquias do ramo de alimentação estiveram entre
as de maior crescimento, enquanto as do ramo de educação foram as de pior
performance. A CNA pretende instalar lojas Uno & Due em mais da
metade de suas escolas.
|
O grupo
francês Sodexho, segundo maior fornecedor mundial de serviços de
alimentação, fechou acordo para incorporar parte dos negócios do grupo
brasileiro VR. A transação envolve as áreas de vale-benefício em
alimentação, refeição e transporte e foi efetivada por R$ 1,03 bilhão (US$ 524
m). A Sodexho já anunciou que irá manter a marca VR no mercado.
A união VR/Sodexho cria uma empresa com receita de R$ 7,2 bilhões, que
ultrapassa a líder de mercado Ticket Serviços, que pertence à também
francesa Accor. Na mesma transação, a Sodexho ainda incorporou
20% da Smart.net, que atua na captura e transmissão de transações
financeiras com cartões, sendo que esta operação está avaliada em R$ 150 m.
Financeiro
| A Marítima Seguros
oficializou sua intenção de realizar uma oferta pública de ações. A operação
será integralmente primária. A Marítima atua com seguros de autos,
saúde e ramos elementares e cerca de 80% da captação será destinada a
reforçar sua margem de solvência, atendendo as novas regras do setor. O
restante será distribuído em investimentos em tecnologia, melhoria de
processos, capital de giro e desenvolvimento de produtos e mercados.
| A
oferta primária de ações da seguradora SulAmérica, segunda maior do
País em prêmios, pode movimentar mais de R$ 1 bilhão. A operação será
realizada com units e contará com lotes suplementar e adicional. Com a
oferta, a empresa pretende financiar a expansão de suas operações, visando
alianças estratégicas e aquisições. Parte dos recursos captados também será
direcionada ao pagamento de dívidas. A SulAmérica é controlada pela
Sulasapar Participações, com 70,85% de suas ações ON e 44,77% do capital
total. A Sulasapar, por sua vez, é controlada pela Sulasa e pelo
grupo holandês ING.
| A
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fechou a venda de 10% de seu
capital para a administradora norte-americana Global Atlantic. A
transação foi realizada por R$ 1 bilhão, sendo que a instituição também
aprovou a criação da BM&F S/A, empresa aberta que terá ações listadas
na bolsa de valores. A entrada da Global Atlantic como sócia
estratégica visa valorizar a BM&F, que é a quinta maior do mundo entre
as bolsas de derivativos. O fundo norte-americano é especialista na
participação de bolsas de capital aberto. Operacionalmente, são as corretoras
acionistas da BM&F que venderão ao fundo 10% de suas participações na
bolsa paulista.
| O
grupo canadense Brascan adquiriu os 20% da Financetec e os 40%
do Bank of New York Mellon Corporation no capital Banco Brascan,
passando a controlar a instituição com 100% de seu capital. A Financetec
reúne diretores executivos do Banco Brascan e esta operação envolveu
uma parcela em dinheiro e outra em ações da holding Brascan Brasil.
O valor de ambas transações não foi divulgado, sendo que o Banco Brascan
possui ativos de R$ 1 bilhão. No Brasil, além do setor financeiro a Brascan
também atua nos ramos imobiliário, agronegócio e de energia elétrica.
| O
grupo de serviços financeiros Brazilian Finance & Real Estate (BRFE)
anunciou a abertura de seu capital e pretende realizar uma oferta primária de
units. A BRFE é controlada pela Ourinvest Holdings
(50,5%) e pelo fundo de investimentos TGP-Axon. Ela é formada pela
securitizadora de recebíveis Brazilian Securities, pela empresa
hipotecária Brazilian Mortgages, pela consultoria Brazilian Capital
e pela BM Sua Casa, empresa recém-criada para atuar com
financiamento imobiliário. Também possui participações em projetos
imobiliários. O montante a ser captado não foi divulgado, mas metade dele
deverá ser utilizado no financiamento a pessoas físicas pela Brazilian
Mortgages.
| O
Banco Industrial do Brasil (BIB) é mais uma entidade financeira a
pedir registro para abertura de capital. Sua intenção é realizar uma oferta
primária e outra secundária, mas os montantes não foram divulgados pelo banco.
O BIB pertence ao mesmo grupo industrial do qual fazem parte a Vigor
e a Leco. Atualmente o foco do banco é o crédito no middle market
e os empréstimos consignados.
| O
Banco Industrial e Comercial (BicBanco) detalhou os termos de sua
oferta pública, que contará com uma emissão primária e uma distribuição
secundária de ações preferenciais. No total, a operação poderá ultrapassar o
valor de R$ 1 bilhão. O BicBanco segue os passos de outros bancos de
porte médio que recentemente abriram capital em bolsa. Sua estimativa é
levantar mais de R$ 600 m com a oferta primária, recursos estes que serão
destinados a sua carteira de crédito e sua capacidade de vendas. Os atuais
controladores do BicBanco são a Gemini Holding e a Primus
Holding. Com a oferta, a estimativa é de que mais da metade das ações do
banco fique em poder do mercado.
Outros Setores
| A Lupo,
tradicional fabricante de meias de Araraquara (SP), está ingressando no
segmento de confeccionados (lingerie, cuecas, pijamas, blusas e
vestidos). Até o final do ano serão investidos US$ 7 m na expansão da suas
linhas e no ano que vem estão previstos mais US$ 15 m no segmento. Já no
mercado de meias, a empresa está inaugurando uma fábrica na Região Nordeste,
voltada para o segmento esportivo. Nela foram investidos US$ 5 m.
|
A
paranaense Britânia, empresa do setor de eletrodomésticos, adquiriu por
R$ 22 m a marca de televisores Philco, que pertencia à também
brasileira Gradiente. A Philco foi assumida há dois anos do
Grupo Itaú por R$ 60 m. O acordo entre a Britânia e a Gradiente
envolve o direito de uso da marca Philco por dez anos, não atingindo as
fábricas e equipamentos. A prioridade da Britânia com a nova marca será
o mercado de som e vídeo, sendo que uma parte poderá ser fabricada em Manaus
(AM) e outra por parceiros chineses, como já acontece com a maioria de seus
produtos. No início do ano a Britânia fechou sua fábrica de São José
dos Pinhais (PR) e ficou apenas com a unidade de Camaçari (BA).
| A
fabricante de autopeças Magneti Marelli concluiu investimentos de R$ 15
m no aumento de sua produção de faróis e lanternas em Contagem (MG). A unidade
atende as principais montadoras do país. Mundialmente a divisão de iluminação
automotiva é a mais importante para a Magneti Marelli, mas no Brasil
isso ainda não ocorre. A Magneti Marelli é controlada pelo Grupo
Fiat.
|
O grupo
Equipav vendeu sua metade no capital da Companhia Brasileira de
Concreto, dona das marcas Concrepav e Cauê, para a sócia
Camargo Corrêa. A transação foi fechada por R$ 133 m e com ela a
Camargo Corrêa passa a deter 100% da joint venture. O objetivo da
Equipav, que tem sede em Campinas (SP), é concentrar sua atuação nas
áreas de bioenergia, concessões de rodovias e saneamento básico. Em bioenergia,
a Equipav atualmente possui uma usina em Promissão (SP) e prepara-se
para inaugurar outra em 2008, a Biopav, de Brejo Alegre (SP).
| O
grupo britânico WPP está assumindo por aproximadamente US$ 180 m uma
participação de 51% na Plano.Trio, maior empresa brasileira de trade
marketing. A Plano.Trio atua em diversos segmentos do marketing,
pesquisas em pontos de venda e gerenciamento de promotores. No Brasil a WPP
opera por meio do grupo Ogilvy e outras agências de publicidade. Com o
novo sócio, a Plano.Trio pretende expandir-se em 2008 para os mercados
da Argentina, Chile e México.
A BRASILPAR possui mais de 25 anos de experiência em assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam: assessoria em compra, venda e associações entre empresas; atração de sócios e levantamento de capital para projetos e empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios; aconselhamento financeiro e estratégico em geral.
Alberto Ortenblad Filho
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O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela Brasilpar Serviços Financeiros.
Diretores Responsáveis: Marco Antonio Serra e Alberto Ortenblad Filho.
O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta
de opiniões do Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas previsões.
Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se responsabiliza pela veracidade das informações. Não é permitida a reprodução sem autorização da Brasilpar.
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