Ambiente Macroeconômico e de
Investimentos
Os números de produção e emprego tem
confirmado a significativa perda de dinâmica econômica neste
primeiro semestre. Entretanto, como já era esperado, as expectativas
dos agentes mantiveram-se em recuperação nestas últimas semanas o
que, somado ao influxo de divisas, vem propiciando um ambiente
financeiro particularmente favorável. E é claro que este cenário de
mercado tende a se refletir, pelo menos no médio prazo, em uma
suavização dos impactos recessivos globais sobre a economia
brasileira.
Aliás,
é justamente a noção de que a economia local deverá sair fortalecida da atual crise que tem amparado o influxo recente de divisas. Conquanto isso tenha motivação fundamentada, o paradoxo da situação é que neste ambiente corre-se justamente o risco de excesso de otimismo. Afinal de contas, a crise internacional é real e muitos prejuízos ainda deverão ser revelados.
Com relação ao noticiário de negócios, algumas
operações recentes parecem emblemáticas do clima de reestruturação, oportunidades e expectativas que hoje se apresenta às empresas. É o caso da união da Sadia com a Perdigão, da venda da Medley para a Sanofi, da compra da Terna pela Cemig, dos investimentos e sociedades previstos pela MMX, das reestruturações percebidas no setor imobiliário, da aquisição do UBS Pactual pela BTG e outras. O noticiário, claro, não é exaustivo. Mas ainda assim é bastante sugestivo. De resto, vale destacar que, com juros e câmbio em queda, mais a significativa recuperação no preço dos ativos, diversas empresas já ensaiam realizar ofertas de ações em mercado.
CENÁRIO ECONÔMICO |
2006 |
2007 |
2008 |
2009* |
2010* |
PIB (PM) - Var % |
4.0 |
5.7 |
5.7 |
-0.7 |
3.5 |
Inflação IPCA - Var %
|
3.1 |
4.5 |
5.9 |
4.3 |
4.3 |
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim
Ano |
2.138 |
1.771 |
2.337 |
2.04 |
2.13 |
Tx de Juros Nominal - %
Acum. Ano |
15.1 |
11.9 |
12.5 |
10.0 |
9.2 |
Dívida Pública - % PIB
|
44.0 |
42.0 |
36.3 |
39.0 |
37.5 |
Saldo Comercial - US$
Bilhões |
46.1 |
40.1 |
24.7 |
20.0 |
15.1 |
Trans. Corrente - US$
Bilhões |
13.6 |
1.6 |
-28.3 |
-17.6 |
-22.3 |
Investimentos Diretos - US$
Bilhões |
18.8 |
34.6 |
45.1 |
23.0 |
25.0 |
* Fonte: Focus - Relatório de
Mercado - 29/05/2009 (Banco Central do
Brasil)
Agroindústria
| A francesa Louis Dreyfus
Commodities (LDC), por meio da LDC
Bioenergia, fechou acordo para incorporar a
Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP). O valor da
transação não foi divulgado, mas envolve aumento de capital na
Santelisa. Atualmente a Santelisa
conta com cinco usinas em São Paulo e é a segunda maior empresa
sucroalcooleira do Brasil. É controladora da
Crystalsev e possui participação na
CNAA. Mesmo juntas, porém,
Santelisa e LDC ainda são menores
do que a líder de mercado, a Cosan, que também é a líder no mercado mundial.
| O grupo Jalles Machado
pretende investir R$ 330 m para construir uma nova usina de álcool em Goiás. A unidade será erguida no município de Goianésia e é a segunda da empresa no setor. Seu foco será o abastecimento do próprio mercado goiano de etanol. A previsão é de que a nova usina entre em operação na safra 2010/2011.
| A Tortuga pretende
investir entre R$ 20 m e R$ 30 m ao longo de 2009 em ajustes nas
suas plantas industriais. Também irá inaugurar uma fábrica de rações
em São Gonçalo do Amarante (CE), na qual foram investidos R$ 90 m. E
ainda estão previstos R$ 5 m em um centro de distribuição em Cuiabá
(MT). Atualmente, a empresa de rações e saúde animal conta com
unidades em São Paulo (SP), São Vicente (SP), Mairinque (SP) e
Lavras (MG). No geral, o objetivo da Tortuga é
ampliar
sua atuação no segmento de saúde animal, reduzindo gradativamente
a atual participação de 90% em rações. Em 2008 a empresa
incorporou as atividades da Minerthal e da
PCS Fosfatos.
| A Fosfértil, controlada
pela Bunge Fertilizantes, deu início à expansão de seu complexo industrial em Uberaba (MG), o qual receberá aportes R$ 462 m. Serão beneficiadas a produção de ácido fosfórico e de ácido sulfúrico. Também está prevista a auto-suficiência da empresa na geração de energia elétrica e todo o projeto deverá estar concluído até meados de 2011. A unidade de Uberaba é abastecida pelas minas de Tapira (MG), Patos de Minas (MG) e Catalão (GO).
| A Galvani está retomando
seus investimentos na área de fertilizantes e irá desenvolver
dois novos empreendimentos no País. Depois de investir R$
45 m em 2008 na modernização de suas unidades, a empresa pretende aportar
outros R$ 50 m em 2009. Já seus projetos novos serão na área de
mineração, sendo um em parceria com a Indústrias Nucleares
do Brasil (INB) em Santa Quitéria (CE) e
outro na Serra do Salitre, MG. O primeiro receberá aportes de US$
350 m e envolve a produção de ácido fosfórico e a fabricação de
fertilizante e fosfato bicálcico, ficando a extração de urânio com a
INB. No segundo, serão investidos US$ 100 m para a
produção de rocha fosfática. Atualmente a Galvani
possui oito unidades produtivas distribuídas em SP, BA, MG, MT, CE e SE.
| A suíça Glencore está
retornando ao mercado brasileiro de grãos, desta vez como operadora
das atividades de originação, produção e exportação de grãos da
Agrenco. A Agrenco encontra-se em
recuperação judicial e está com atividades paralisadas desde 2008. A
Glencore saiu do mercado brasileiro de grãos em
1997, quando vendeu suas operações locais para a
ADM. No acordo com a Agrenco ela
não será acionista, mas terá prioridade de aquisição em futuras
negociações. Paralelamente à definição de sua nova operadora, a
Agrenco também oficializou a venda da unidade
de biodiesel em Marinalva (PR) para a gaúcha
BSBios. Com os recursos desta venda, a empresa pretende concluir as unidades de processamento de grãos em Alto Araguaia (MT) e Caarapó (MS).
Alimentos
| Com investimentos de U$ 12 m até o final
deste ano, a suíça Barry Callebaut vai começar a produzir chocolates no Brasil. A
empresa é a maior fabricante mundial de chocolate bruto para
indústrias e firmou contrato com a Bunge Alimentos,
que irá distribuir seus produtos no mercado brasileiro de food
service. Atualmente a Barry
Callebaut
já processa cacau no município de Ilhéus (BA), onde produz manteiga, massa e pó, os quais são exportados para suas fábricas na América do Norte.
| A Sadia e a
Perdigão, maiores frigoríficos de aves e suínos do
Brasil, anunciaram a fusão de suas atividades, criando a
BRF-Brasil Foods. A transação consiste na compra da
Sadia pela Perdigão, sendo que a
BRF nasce com vendas estimadas em R$ 25,3 bilhões e
dívidas da ordem de R$ 15 bilhões. A Perdigão é
controlada por fundos de pensão, liderados pela
Previ, que também é acionista minoritária da
Sadia. As demais controladoras da
Perdigão são a Petros, a
Valia, a Sistel e a Real
Grandeza, que, juntamente com a Previ,
somam 36% do capital ordinário da empresa. Ao final da fusão estes
acionistas deverão ficar com 27,1% da BRF. Já os
atuais controladores da Sadia terão 11,7% da
BRF. Isso, antes da capitalização prevista,
a qual consiste numa oferta de ações em mercado ao valor de R$
4 bilhões, sendo que as fundações garantirão R$ 1,8 bilhão. Na composição
do capital da BRF a Sadia
contribuirá com 31,5% e a Perdigão com 68,5%. Em
princípio, as marcas das duas empresas (Sadia,
Perdigão, Qualy, Miss
Daisy, Rezende, Batavo,
Elegê e outras) deverão ser mantidas. A
BRF
terá forte atuação nos mercados de aves e suínos, margarinas, massas, congelados e na aquisição de grãos, principalmente soja.
| A Itambé, central de
cooperativas de MG, pretende montar uma unidade processadora de
leite UHT em Brodósqui, SP. Os investimentos serão de R$ 20 m e
visam a expansão geográfica da Itambé, hoje focada em MG e GO. Também almeja uma maior penetração da empresa no segmento de leite fluido, hoje pouco explorado por ela.
| O Frigorífico Bertin
está investindo R$ 17 m na renovação de suas unidades lácteas em São
Paulo (SP) e Santo Inácio (PR), com troca de máquinas para
embalagens e pasteurizadores. Na unidade paulistana a empresa produz
lácteos frescos, como iogurtes. Em Santo Inácio, o
Bertin produz leite longa vida. A divisão de
lácteos do frigorífico iniciou-se com a aquisição da
Vigor, ao final de 2007, e conta com as marcas
Leco, Vigor,
Danúbio e Faixa Azul. Um dos
objetivos da empresa é ampliar sua atuação em segmentos de maior
valor agregado, como o de alimentos funcionais. O
Bertin
também possui unidades de lácteos em São Caetano (SP), Anápolis (GO), Lavras (MG), São Gonçalo (MG) e Cruzeiro (SP).
| A fabricante de pão de queijo
Forno de Minas, da norte-americana General
Mills, retornou aos seus acionistas fundadores. A
empresa está com sua fábrica em Contagem (MG) fechada desde meados de
abril e foi vendida para o mesmo grupo que hoje controla a
Laticínios Condessa, sua fornecedora. O valor
da transação não foi divulgado, mas os pagamentos se estenderão até
2014. A transação também envolve a linha de massas
Frescarini, embora a marca não faça parte do
negócio. Em 1999 a Forno de Minas havia sido
vendida à Pillsbury por R$ 80 m, sendo
que esta última foi incorporada dois anos depois pela
General Mills.
| O grupo paulista Selmi
vai priorizar seus investimentos na Região Nordeste, responsável
hoje por 27% do consumo brasileiro de massas. Lá, a empresa já
definiu aportes iniciais de R$ 20 m para instalar uma fábrica em
Suape (PE), onde serão produzidas massas secas e macarrão
instantâneo. Atualmente, a Selmi possui unidades
produtivas em Sumaré (SP) e Londrina (PR) e suas principais marcas
são a Renata e a Galo. Parte da produção em Suape será destinada ao mercado externo.
Comércio
| O grupo Zaragoza, que
atua com as bandeiras Villarreal Supermercados e
Spani Atacadista
na região do Vale do Paraíba e Alto do Tietê (SP), vai investir R$ 25 m neste ano para inaugurar duas lojas. Uma delas será voltada para o setor varejista e a outra para o ramo atacadista. O investimento ainda inclui um centro de distribuição, provavelmente em São José dos Campos (SP). As novas unidades ficarão em Taubaté e Atibaia e, com elas, o grupo passará a deter 10 unidades.
| A rede de supermercados
Gimenes, com sede em Sertãozinho (SP), vai ser
incorporada pelo Carrefour e pelo
Ricoy (associação formada por sete redes
paulistas). A decisão veio dos credores da Gimenez,
que optaram pelo desmembramento da cadeia e sua venda em separado. O
valor total da operação será de R$ 60 m, sendo R$ 45 m pelo
Carrefour, que ficará com dez unidades, e R$ 15 m
pelo Ricoy, que assumirá as 12 lojas restantes. O
Gimenes encontra-se em fase de recuperação judicial
e é administrado pelo fundo Governança & Gestão
(G&G).
Farmacêuticos e Saúde
| O grupo francês
Sanofi-Aventis fechou a compra do laboratório
Medley, terceira maior empresa farmacêutica do
Brasil, por R$ 1,5 bilhão (€ 500 m). Deste valor deverá ser abatida
a dívida do grupo adquirido, avaliada em aproximadamente R$ 500 m (€
170 m). A Medley disputa com a EMS a liderança nas vendas internas de
medicamentos genéricos, segmento este em que a líder geral de
mercado Sanofi
atua apenas timidamente.
A Medley possui situação financeira delicada,
mas é considerada uma marca forte e em Campinas (SP) conta
com uma das mais modernas fábricas de medicamentos genéricos do
País. A Sanofi
tem incorporado laboratórios e fábricas do segmento em diversos países.
| A Bradesco Seguros
adquiriu 20% de participação no capital do grupo
Fleury, que possui a segunda maior rede de
laboratórios clínicos do Brasil. O investimento do grupo
Bradesco foi de R$ 342 m e consiste em aporte
direto na holding Integritas, controladora
do Fleury. A Bradesco Seguros
é a maior empresa de seguros de saúde do País.
| A operadora de planos de saúde
Intermédica anunciou a compra do plano médico
Medicamp, com atuação na região de Campinas (SP). A
transação ocorre seis meses após a Intermédica também adquirir um
plano odontológico na Região Nordeste. O valor da operação não foi
divulgado, mas ela se insere da estratégia de expansão da empresa no
interior paulista. A intenção da Intermédica,
que é controlada pelo Grupo Notre Dame, é investir R$ 60 m na região de Campinas ao longo dos próximos dois anos, o que inclui centros médicos e um novo hospital.
Materiais de Construção
| A rede francesa Leroy
Merlin, do varejo de materiais de construção, decidiu acelerar
seu crescimento no Brasil e pretende abrir três novas lojas em
2009. O mesmo ritmo está previsto para os anos seguintes. Neste ano
a empresa está abrindo lojas em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte
(MG) e Niterói (RJ), sendo que o investimento em cada unidade gira
em torno de R$ 25 m a R$ 30 m. Atualmente a Leroy
Merlin
atua no mercado brasileiro com 16 lojas, distribuídas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
| A holandesa AkzoNobel
vai transferir sua produção de tintas e resinas em São Paulo para a
unidade produtiva da inglesa ICI, em Mauá (SP). A
ICI foi adquirida globalmente pela
AkzoNobel em agosto de 2007, por US$ 16 bilhões. A
transição no Brasil será realizada em duas etapas, sendo a primeira
até o final de 2009 com a transferência da produção de tintas. As
linhas de resinas deverão migrar até meados de 2010. Atualmente a
AkzoNobel é a maior fabricante mundial de tintas,
sendo que no Brasil ela ocupa a segunda posição, atrás da
Basf, que atua com a marca
Suvinil. As principais marcas locais da empresa
holandesa são a Akzo, a Ypiranga e
a Tintas Coral, esta última incorporada com a
ICI.
Energia
| A Companhia Energética de Minas
Gerais (Cemig) anunciou acordo para a
compra do controle da Terna Participações, empresa
do setor de transmissão de energia, por R$ 2,330 bilhões. O montante
será pago à italiana Terna Rete Elettrica
Nazionale, que detém 65,86% da empresa brasileira. A
operação ainda deve ser complementada por uma oferta pública aos
acionistas minoritários, o que pode fazer com que a
Cemig desembolse mais R$ 1,207 bilhão, elevando o
valor da transação para R$ 3,537 bilhões. Atualmente a
Terna Participações atua como holding e
controla empresas de transmissão de energia em 11 Estados. Com ela,
a Cemig
amplia sua participação de mercado no segmento de 5,4% para 12,6%.
| A Bradespar vendeu mais
uma parcela de sua participação na CPFL Energia. A operação envolveu 3,45% do capital votante da
empresa de energia e rendeu R$ 532 m à Bradespar. Ela ocorre três anos após a empresa de
participações ter deixado o bloco de controle da CPFL
Energia, detido pela VBC Energia. Esta
última era originariamente formada por Votorantim,
Bradespar e Camargo Corrêa, sendo
que atualmente restou apenas esta última. A
Bradespar ainda possui pouco mais de 5% das ações ordinárias da empresa elétrica paulista.
Petróleo e Gás
| A OGX Petróleo e Gás,
empresa do grupo EBX, confirmou a aquisição de mais
15% de participação em um bloco exploratório na Bacia de
Santos, onde a empresa já detinha 50%. A participação
pertencia à Maersk Oil do Brasil, que até o final de 2008 tinha 100% dos direitos do bloco.
| A Shell Brasil adquiriu
a divisão de distribuição de combustíveis de aviação da
Cosan por R$ 150 m. Com isso, a
Shell passa de 30% para uma fatia entre 35% e 40%
neste segmento de atuação no Brasil. A unidade incorporada pertencia
à Esso até o ano passado, quando foi vendida
para a Cosan
juntamente com os demais ativos da ExxonMobil
na área de distribuição de combustíveis.
Siderurgia e Alumínio
| A LLX e a
MMX fecharam acordo com a chinesa Wuhan
Iron and Steel (Wisco) para uma potencial
parceria, a qual pode resultar na construção de uma usina
siderúrgica integrada no Porto de Açu, RJ. O acordo
também prevê a aquisição de participação acionária na
MMX, fornecimento de minério à
Wisco, serviços portuários pela
LLX e fornecimento de aço para a construção de
embarcações. O pacote de investimentos chineses é previsto em US$ 4
bilhões, sendo US$ 3,5 bilhões na construção da usina siderúrgica. A
unidade receberá investimentos totais de US$ 5 bilhões e a previsão
é de que a Wuhan fique com 70% do empreendimento.
Operacionalmente, a transação consistiria na compra de 27% do
capital da MMX, empresa mineradora ligada à
holding EBX.
| A Vale do Rio Doce
firmou acordo para a entrada da Dubai Aluminium Company
Limited (Dubal) no capital da
Companhia de Alumina do Pará
(CAP). Com a transação, a Vale
venderá uma fatia de 19% do capital da CAP para a
Dubal, passando a ficar com 61%. A norueguesa
Hydro Aluminium continua com os 20% que já
detinha. O projeto da CAP
prevê a implantação de uma refinaria de alumina em Barcarena (PA) até 2001. A fase inicial do empreendimento abrange investimentos de US$ 2,2 bilhões.
Bens de Capital
| A Tracbel,
rede de concessionárias de máquinas agrícolas e para construção
pesada de MG, planeja investir R$ 100 m até o final de 2011.
Capitalizada após três anos de expressivo crescimento do setor, a empresa pretende
ampliar sua rede de revendas e sua atuação na locação de
equipamentos. A Tracbel é a maior revendedora
brasileira da Volvo Construction, divisão de máquinas da montadora sueca. Atualmente ela conta com 13 unidades no País, sendo 8 na Região Sudeste.
| A Bardella
Indústrias Mecânicas e sua controlada Bardella
Administradora de Bens e Empresas concluíram a compra de
60% de participação no capital da Duraferro. A
Duraferro fabrica produtos siderúrgicos e pontes
rolantes voltadas para o transporte industrial de cargas. O valor da
transação não foi divulgado. A Bardella possui
fábricas em Guarulhos (SP) e Sorocaba (SP), sendo que a unidade
produtiva da Duraferro fica em Araras
(SP).
| A Usiminas
Mecânica está verticalizando sua produção e vai passar a
fabricar peças fundidas e forjadas. Para tanto, a empresa do setor
de bens de capital controlada pelo Grupo Usiminas irá incorporar a planta
de fundição e forjaria da holding em
Ipatinga (MG). A unidade receberá aportes de R$ 55 m para expansão
de capacidade e modernização tecnológica, dos quais R$ 20
m neste ano.
| A brasileira
Brasfond Fundações Especiais e alemã Bauer
Machinem uniram-se para fabricar sondas para perfuração de
poços petrolíferos terrestres. Juntas, as duas empresas formaram a
Brasbauer Equipamentos de Perfuração, na qual a
Bauer tem 60% de participação e a
Brasfond 40%.
Já foram investidos cerca de € 20 m na construção de protótipos na
Alemanha, os quais passarão a ser construídos em Guarulhos (SP) a
partir de 2010.
Metalurgia e Fundição
| A Forjas Taurus fechou
acordo com a Israel Weapon Industries
(IWI), fabricante das submetralhadoras
Uzi, para produzir um novo modelo de fuzil para as
Forças Armadas. O acordo, porém, depende de aval do Exército
Brasileiro. Os investimentos na nova linha, que ficará no
complexo da Taurus
em São Leopoldo (RS), são estimados em US$ 22 m. A intenção das sócias é formatar uma empresa específica para a nova linha, que deverá ser exportada para outros países da América do Sul.
| O Grupo Sada confirmou
investimentos de R$ 354 m para a construção de duas usinas de
bioenergia e para a expansão de sua fundição em Sete Lagoas, MG. As
usinas ficarão nos municípios de Jaíba e Bocaiúva, MG. Em Jaíba, o
investimentos será de R$ 177 m, e em Bocaiúva serão aportados R$ 150
m. Os R$ 27 m restantes serão investidos pela controlada OMR
Componentes Automotivos, que pretende ampliar até 2011 sua fundição de peças de alumínio e aço para uso automotivo em Sete Lagoas.
Telecomunicações
| A TIM Brasil anunciou a
incorporação da Intelig Telecomunicações, que atua
na telefonia fixa local, de longa distância nacional e internacional
e na transmissão de dados. A transação será efetivada entre a
TIM Participações e a JVCO
Participações, do grupo Docas
Investimentos. Por ela, a TIM irá
incorporar a Holdco Participações, sociedade
controlada pela JVCO, e esta receberá até 6,15% das
ações ordinárias e preferenciais da TIM
Participações. Com a Intelig, a empresa
italiana poderá reduzir custos de aluguel de infra-estrutura em 18
capitais. O valor da transação é estimado em R$ 650 m mais as
dívidas da Intelig.
| Com investimentos de R$ 10 m, a
CSU CardSystem vai inaugurar em julho as operações
de uma unidade de call center em Barueri, SP. Além da
unidade, a CSU também fará o lançamento de uma nova
marca para concorrer com as empresas telefônicas no segmento, a
CSU Contact. Hoje, a principal atividade da
CSU CardSystem é o processamento de cartões de
crédito. Em fase de reestruturação, a divisão de call
center
da empresa ampliou sua unidade de Recife (PE) em 2008 e fechou as instalações de Santo André (SP) e Curitiba (PR).
| Com investimentos de R$ 15 m, a sueca
Ericsson
concluiu a expansão de sua fábrica em São José dos Campos (SP). O montante foi destinado às linhas de infraestrutura para redes de telefonia celular, transmissão e sistemas ópticos. Para a empresa, o mercado brasileiro representa um dos dez mais importantes e a produção local também é exportada para países vizinhos.
Transportes e Logística
| Depois de sete anos fora do setor de
transporte rodoviário, a Odebrecht assumiu a
concessão da Rodovia Dom Pedro, em SP. O trecho foi
arrematado pela empresa no leilão promovido pelo Governo de
SP em outubro de 2008. A outorga custará R$ 1,3 bilhão à
Odebrecht, que ainda deverá investir outros R$ 1,4
bilhão nos seis primeiros anos da concessão. A
Odebrecht já foi concessionária de rodovias até
2002, quando abandonou sua sociedade com a CCR. A
nova concessionária foi batizada de Rota das
Bandeiras e vai administrar a Rodovia Dom
Pedro
e outras cinco pequenas rodovias paulistas por 30 anos.
| O grupo Julio Simões,
especializado em transporte, logística e gerenciamento de frotas,
investiu R$ 71 m para prestar serviços aos setores sucroalcooleiro e
de grãos. Os aportes foram em caminhões, implementos rodoviários e
equipamentos para colheita. O investimento ampara os contratos de
logística e colheita firmados com a Cosan,
Clealco e Brenco, e os de
escoamento e armazenagem com a VCP.
| A operadora logística Sat
Log
vai investir R$ 20 m neste ano para abrir dois novos centros de distribuição no Vale do Paraíba, SP. Uma das unidades ficará em São José dos Campos e atuará com serviços de transporte rodo-ferroviário. Nela serão investidos R$ 15 m e a previsão é de que seja inauguradas em setembro. O outro centro de distribuição ficará em Guarulhos e a previsão é de atividades a partir de agosto.
| Visando ampliar sua presença na América
do Sul, a holandesa TNT anunciou a compra da
Expresso Araçatuba por € 54 m. Neste ano esta é a
segunda aquisição da TNT na América Latina,
seguindo-se à incorporação da chilena Lit Cargo.
Mas antes disso a TNT também já havia adquirido a
Expresso Mercúrio, uma das maiores empresas do
setor. A Expresso Araçatuba pertencia ao grupo
Arex e sua atuação baseia-se no Centro-Oeste e
Norte, regiões complementares às da Expresso
Mercúrio. Ela também atua com rotas para o Peru, Bolívia,
Chile, Paraguai, Argentina e Uruguai. Pelo acordo, a
TNT vai incorporar imediatamente 51% da
Expresso Araçatuba
e os 49% restantes serão adquiridos em maio de 2010.
| A BL Participações
assumiu 42,5% do capital da Líder Aviação, empresa
especializada no fretamento de aeronaves e em operações com
helicópteros. A transação abrange 19,9% do capital ordinário e 65%
das ações preferenciais da Líder. Ela foi fechada
por US$ 227 m, sendo US$ 119 m em pagamento direto, US$ 55 m com a
entrega de cinco helicópteros e outros US$ 53 m atrelados ao
cumprimento de metas nos próximos três anos. A BL é
uma subsidiária da norte-americana Bristow Group, uma das maiores empresas mundiais no fretamento de helicópteros para plataformas marítimas de gás e petróleo.
| A Union Armazenagem e Operações
Portuárias, subsidiária da Santos Brasil,
ofereceu R$ 220 m pela concessão de exploração do Terminal
de Exportação de Veículos (TEV) do
Porto de Santos (SP). A proposta representa um ágio
de R$ 114,3 m sobre o preço mínimo fixado pela
Codesp e só aguarda homologação, conforme edital de
licitação. O prazo da concessão é de 25 anos, prorrogáveis por mais
25. Vale ressaltar que o terminal hoje já é operado pela
Santos Brasil, por Termo de Permissão de Uso (TPU)
firmado em 2003. A Santos Brasil também é a
operadora do Terminal de Contêineres
(Tecon) do porto santista desde 1997, quando venceu licitação com um ágio de 171%.
Imobiliário
| O fundo norte-americano
Paladin, que no final de 2008 adquiriu 52% da
Inpar com uma injeção de capital de R$ 180 m na
empresa, deu um novo passo no mercado brasileiro de habitações
populares. Desta vez, o fundo firmou joint venture com a
construtora Altana, que atua em SP e MG, para
investirem US$ 30 m em empreendimentos residenciais voltados para o
público de menor poder aquisitivo. A distribuição societária na
joint venture
não foi divulgada.
| A empresa espanhola
Veremonte, que já assumiu a Abyara
em sociedade com a incorporadora Agra, deu mais um
passo no mercado imobiliário brasileiro com a aquisição da
Klabin Segall. A compra foi novamente em sociedade
com a Agra, desta vez por meio da holding
Agra Veremonte, na qual a Agra
possui 35% de participação e a Veremonte 65%. A
previsão é de que ao final da operação, que ainda envolve a emissão
de papéis pela Klabin Segall, as duas sócias fiquem
com 58% da construtora, que receberá um aporte de R$ 110 m, sendo R$
20 m imediatamente e R$ 90 m condicionados a renegociação de
dívidas. Atualmente a Klabin Segall
acumula dívidas da ordem de R$ 637 m, sendo R$ 462 m em debêntures.
| Dois anos e meio após ser criada, a
Living, divisão da Cyrela focada
no público de baixa renda, vai tornar-se uma empresa independente. A
Cyrela é hoje a maior companhia imobiliária do País
e com a nova subsidiária pretende aproveitar a demanda gerada pelos
programas públicos de habitação. A expectativa é de que a
participação da Living nos lançamentos da
Cyrela saltem de 30% para 50% até o final de 2010.
A Living Construtora será 100% controlada pela
Cyrela e herdará as joint
ventures já firmadas pela holding no
segmento econômico (Cury, Cytec e
Plano & Plano).
| A Rossi Residencial
criou a marca Rossi Ideal para concentrar sua atuação
no segmento de imóveis econômicos. A decisão vem com relativo
atraso em relação à movimentação de seus concorrentes e também
visa aproveitar os novos planos habitacionais do governo. A
expectativa é de que a Rossi Ideal
represente cerca de 70% dos lançamentos da empresa neste ano.
| O Brazilian Capital Real Estate
Fund (BC Fund) adquiriu a participação da
São Carlos (56%) no Eldorado Business
Tower, em São Paulo, por R$ 290 m. Esta foi a segunda
transação fechada pelo BC Fund nas últimas semanas,
seguindo-se à compra por R$ 220 m de 60% da Torre
Almirante, no Rio de Janeiro, da norte-americana
Hines. Em dezembro de 2008 o fundo já havia
assumido a sede da Cargill, vendida pela
Inpar por R$ 65 m, e a sede da
Shell, no Rio de Janeiro, por R$ 40 m. A
São Carlos nasceu dos ativos imobiliários da
Lojas Americanas.
| A fusão anunciada entre os grupos
Arco e Thess, ambos de Belo
Horizonte (MG), vai criar a quarta maior rede hoteleira no mercado
de MG. Juntas, as duas redes somam dez hotéis próprios, ficando
atrás da francesa Accor, da fluminense
Promenade e da paranaense Bristol.
As unidades são consideradas complementares, com a
Arco focando o público corporativo e a
Thess
o turístico e de eventos. Um dos objetivos dos novos sócios com a fusão é ganhar espaço nos mercados de SP e RJ.
| Com investimentos da ordem de R$ 120 m,
o Grupo Sibara vai construir um shopping
center em Palhoça, SC. O empreendimento, denominado Via
Catarina, representa a entrada do grupo catarinense no
setor de shopping centers e está previsto para ser
concluído em 2010. Além do centro de compras, ele também contará com
hotel e supermercado independentes. O supermercado será a décima
unidade do grupo Giassi
e representa investimentos adicionais de R$ 25 m.
| A Previ, fundo de
pensão do Banco do Brasil, concluiu a venda do
hotel carioca Le Méridien para a rede
Windsor, por aproximadamente R$ 170 m. O imóvel encontra-se
fechado desde 2007 e deverá receber investimentos adicionais
da ordem de R$ 60 m por parte dos novos acionistas. A rede
Windsor, de origem espanhola, é a maior em número de empreendimentos hoteleiros no Rio de Janeiro.
Financeiro
| O Itaú Unibanco
confirmou o encerramento das atividades próprias da financeira
Taií, que terá suas 135 lojas fechadas ainda neste
ano. A medida decorre da fusão dos dois bancos, sendo que as
parcerias fechadas com grupos varejistas (como o Pão de
Açúcar e a Lojas Americanas) serão
mantidas e reorganizadas no âmbito das atividades da
Financeira Itaú CDB (FIC) e da
Financeira Americanas Itaú (FAI).
Outras atividades no segmento ainda poderão ser absorvidas pela
Fininvest, do Unibanco.
| A gestora de recursos BTG
Investments deverá pagar US$ 615 m em dinheiro para assumir
as operações do UBS Pactual. A transação ainda
envolve a transferência de aproximadamente US$ 1,88 bilhão em
compromissos da instituição, o que inclui os US$ 1,6 bilhão da
parcela restante do acordo de venda do Pactual ao
UBS, fechada em 2006 por US$ 3,1 bilhão. Com a
aquisição das atividades brasileiras do banco suíço, será formada
uma nova holding, a BTG Pactual, cujo foco
será mantido nas atividades de banco de investimentos, gestão de
recursos e private banking. Seu objetivo, contudo, é estabelecer no Brasil a plataforma de um banco com atuação global.
| A seguradora japonesa
Yasuda, do Grupo Sompo Japan,
adquiriu 50% da seguradora brasileira Marítima
pagando R$ 336 m. A operação consiste num aporte direto de R$ 200 m
na Marítima e numa oferta privada de R$ 136 m aos
acionistas minoritários. Os recursos aportados serão utilizados pela
Marítima para amparar seu crescimento no setor. A
empresa hoje é a décima-primeira no ranking, com uma participação de 2,1% e atuação nos segmentos de automóveis, saúde, patrimônio e vida.
| A Advent International,
gestora global de fundos de private equity, está assumindo
uma participação de 30% no capital da Cetip, maior
depositária de títulos privados de renda fixa e derivativos de
balcão da América Latina. O controle da Cetip
pertence a diversas corretoras, fundos de investimento, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, bancos e outras empresas do setor financeiro. O valor da transação foi de aproximadamente R$ 360 m, sendo 20% do montante atrelado ao desempenho da empresa em 2009. Um dos focos da nova parceria é o desenvolvimento de derivativos na área de crédito.
Outros Setores
| Com investimentos de R$ 86 m, a
Spaipa inaugurou em Marília (SP) uma nova fábrica
de refrigerantes. A empresa é fabricante e distribuidora dos
produtos Coca-Cola no PR e interior de SP. Atualmente ela conta com três unidades de refrigerantes, sendo as outras duas no Paraná (Curitiba e Maringá). Também conta com uma unidade de água mineral em Bauru (SP). Em Marília, à linha de vidro e às duas linhas de garrafas PET já existentes foram acrescidas outras duas, sendo uma para latas e outra para PET renováveis.
| A Springs Global
Participações, controladora da Coteminas,
anunciou a aquisição de 65% do capital da fabricante e varejista
MMartan. Entre compra de ações e aumento de
capital, o investimento da Springs será de R$ 55 m.
Nos últimos dois anos a empresa do setor de artigos de cama, mesa e
banho fechou 11 de suas 16 fábircas nos EUA, redistribuindo a
produção para o Brasil, México e Argentina. A
MMartan agrega à Springs uma
atuação junto ao pública de classes A e B, diferente do foco atual
das principais marcas da Coteminas
(Artex, Santista e
Calfat). Com a capitalização, a
MMartan deverá partir para sua expansão internacional e o primeiro mercado alvo é o da Argentina.
| A Royalpack, fabricante de embalagens de alumínio, vai investir R$ 6 m para ampliar sua produção com uma unidade em Jaboatão dos Guararapes, PE. Atualmente a empresa possui uma planta em Águas Mornas (SC) e conta com oito centros de distribuição, sendo dois em fase de inauguração. A Região Nordeste é o terceiro maior mercado da empresa, sendo que até 2010 também está prevista a instalação de uma fábrica no Rio de Janeiro.
| A chilena CMPC Tissue
comprou a Melhoramentos Papéis por R$ 400 m. A
Melhoramentos Papéis pertencia à
Melpaper que, por sua vez, é controlada pela
Companhia Melhoramentos de São Paulo
(CMSP). Seu foco é a produção de papéis
descartáveis (tissue), como os guardanapos
Lip's, os lenços Softy's, os
papéis-toalha Kitchen e os papéis-higiênicos
Sublime. Ela conta com três unidades industriais em
SP, além de unidades de reflorestamento e fábrica de celulose. Com a
operação, a Companhia Melhoramentos deve
passar a focar suas atividades no ramo imobiliário, na editora e nas operações de reflorestamento. Do valor acordado, R$ 120 m serão na forma de pagamento, R$ 80 m em dívidas bancárias e R$ 200 m em tributos atrasados.
| A brasileira CR Motors
e a chinesa Zongshen Industrie Group uniram-se para
criar a CR Zongshen do Brasil, nova empresa de motocicletas com fábrica em Manaus (AM) e produção a partir de outubro. Os investimentos serão de US$ 80 m e, além da linha de motocicletas, também estão previstas a montagem de motores de popa e motores estacionários. A sociedade terá seu capital igualmente dividido entre as sócias.
| O grupo espanhol
Santillana, controlador da Editora
Moderna, pretende investir cerca de R$ 100 m nos próximos
cinco anos para consolidar sua posição no mercado brasileiro. A
Moderna é a maior editora de livros didáticos do
País. Além dela, o Santillana também atua no
mercado local de idiomas com os selos Richmond e
Santillana Espanha. O Brasil hoje é o maior mercado para o grupo, representando cerca de 30% de seu faturamento.
| A rede de videolocadoras
Videoteca, de Florianópolis (SC), adquiriu a
Megamil Vídeo, empresa de Campinas (SP) com 27
lojas, sendo 5 próprias e 22 franqueadas. O valor da transação não
foi divulgado. Com ela, a Videoteca passa a atuar
em novos mercados, como SP, MS, PI, MA e RS. A empresa hoje é a
maior rede do segmento em Santa Catarina e, com a
Megamil, passará à terceira posição no
ranking nacional, detendo 48 unidades. As líderes do setor
hoje são a Blockbuster e a 100%
Vídeo. Em outubro de 2008 a 100% Vídeo e a
Megamil chegaram a anunciar uma fusão, mas a operação não foi concluída.
A
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acumulou transações que somam mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais
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e empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria
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