Ambiente Macroeconômico e de Investimentos

Os números de produção e emprego tem confirmado a significativa perda de dinâmica econômica neste primeiro semestre. Entretanto, como já era esperado, as expectativas dos agentes mantiveram-se em recuperação nestas últimas semanas o que, somado ao influxo de divisas, vem propiciando um ambiente financeiro particularmente favorável. E é claro que este cenário de mercado tende a se refletir, pelo menos no médio prazo, em uma suavização dos impactos recessivos globais sobre a economia brasileira.
Aliás, é justamente a noção de que a economia local deverá sair fortalecida da atual crise que tem amparado o influxo recente de divisas. Conquanto isso tenha motivação fundamentada, o paradoxo da situação é que neste ambiente corre-se justamente o risco de excesso de otimismo. Afinal de contas, a crise internacional é real e muitos prejuízos ainda deverão ser revelados.
Com relação ao noticiário de negócios, algumas operações recentes parecem emblemáticas do clima de reestruturação, oportunidades e expectativas que hoje se apresenta às empresas. É o caso da união da Sadia com a Perdigão, da venda da Medley para a Sanofi, da compra da Terna pela Cemig, dos investimentos e sociedades previstos pela MMX, das reestruturações percebidas no setor imobiliário, da aquisição do UBS Pactual pela BTG e outras. O noticiário, claro, não é exaustivo. Mas ainda assim é bastante sugestivo. De resto, vale destacar que, com juros e câmbio em queda, mais a significativa recuperação no preço dos ativos, diversas empresas já ensaiam realizar ofertas de ações em mercado.


CENÁRIO ECONÔMICO 2006 2007 2008 2009* 2010*
PIB (PM) - Var %
4.0 5.7 5.7 -0.7 3.5
Inflação IPCA - Var %
3.1 4.5 5.9 4.3 4.3
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
2.138 1.771 2.337 2.04 2.13
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
15.1 11.9 12.5 10.0 9.2
Dívida Pública - % PIB
44.0 42.0 36.3 39.0 37.5
Saldo Comercial - US$ Bilhões
46.1 40.1 24.7 20.0 15.1
Trans. Corrente - US$ Bilhões
13.6 1.6 -28.3 -17.6 -22.3
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
18.8 34.6 45.1 23.0 25.0

* Fonte: Focus - Relatório de Mercado - 29/05/2009 (Banco Central do Brasil)

 

Agroindústria

| A francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC), por meio da LDC Bioenergia, fechou acordo para incorporar a Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP). O valor da transação não foi divulgado, mas envolve aumento de capital na Santelisa. Atualmente a Santelisa conta com cinco usinas em São Paulo e é a segunda maior empresa sucroalcooleira do Brasil. É controladora da Crystalsev e possui participação na CNAA. Mesmo juntas, porém, Santelisa e LDC ainda são menores do que a líder de mercado, a Cosan, que também é a líder no mercado mundial.

| O grupo Jalles Machado pretende investir R$ 330 m para construir uma nova usina de álcool em Goiás. A unidade será erguida no município de Goianésia e é a segunda da empresa no setor. Seu foco será o abastecimento do próprio mercado goiano de etanol. A previsão é de que a nova usina entre em operação na safra 2010/2011.

| A Tortuga pretende investir entre R$ 20 m e R$ 30 m ao longo de 2009 em ajustes nas suas plantas industriais. Também irá inaugurar uma fábrica de rações em São Gonçalo do Amarante (CE), na qual foram investidos R$ 90 m. E ainda estão previstos R$ 5 m em um centro de distribuição em Cuiabá (MT). Atualmente, a empresa de rações e saúde animal conta com unidades em São Paulo (SP), São Vicente (SP), Mairinque (SP) e Lavras (MG). No geral, o objetivo da Tortuga é ampliar sua atuação no segmento de saúde animal, reduzindo gradativamente a atual participação de 90% em rações. Em 2008 a empresa incorporou as atividades da Minerthal e da PCS Fosfatos.

| A Fosfértil, controlada pela Bunge Fertilizantes, deu início à expansão de seu complexo industrial em Uberaba (MG), o qual receberá aportes R$ 462 m. Serão beneficiadas a produção de ácido fosfórico e de ácido sulfúrico. Também está prevista a auto-suficiência da empresa na geração de energia elétrica e todo o projeto deverá estar concluído até meados de 2011. A unidade de Uberaba é abastecida pelas minas de Tapira (MG), Patos de Minas (MG) e Catalão (GO).

| A Galvani está retomando seus investimentos na área de fertilizantes e irá desenvolver dois novos empreendimentos no País. Depois de investir R$ 45 m em 2008 na modernização de suas unidades, a empresa pretende aportar outros R$ 50 m em 2009. Já seus projetos novos serão na área de mineração, sendo um em parceria com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Santa Quitéria (CE) e outro na Serra do Salitre, MG. O primeiro receberá aportes de US$ 350 m e envolve a produção de ácido fosfórico e a fabricação de fertilizante e fosfato bicálcico, ficando a extração de urânio com a INB. No segundo, serão investidos US$ 100 m para a produção de rocha fosfática. Atualmente a Galvani possui oito unidades produtivas distribuídas em SP, BA, MG, MT, CE e SE.

| A suíça Glencore está retornando ao mercado brasileiro de grãos, desta vez como operadora das atividades de originação, produção e exportação de grãos da Agrenco. A Agrenco encontra-se em recuperação judicial e está com atividades paralisadas desde 2008. A Glencore saiu do mercado brasileiro de grãos em 1997, quando vendeu suas operações locais para a ADM. No acordo com a Agrenco ela não será acionista, mas terá prioridade de aquisição em futuras negociações. Paralelamente à definição de sua nova operadora, a Agrenco também oficializou a venda da unidade de biodiesel em Marinalva (PR) para a gaúcha BSBios. Com os recursos desta venda, a empresa pretende concluir as unidades de processamento de grãos em Alto Araguaia (MT) e Caarapó (MS).

Alimentos

| Com investimentos de U$ 12 m até o final deste ano, a suíça Barry Callebaut vai começar a produzir chocolates no Brasil. A empresa é a maior fabricante mundial de chocolate bruto para indústrias e firmou contrato com a Bunge Alimentos, que irá distribuir seus produtos no mercado brasileiro de food service. Atualmente a Barry Callebaut já processa cacau no município de Ilhéus (BA), onde produz manteiga, massa e pó, os quais são exportados para suas fábricas na América do Norte.

| A Sadia e a Perdigão, maiores frigoríficos de aves e suínos do Brasil, anunciaram a fusão de suas atividades, criando a BRF-Brasil Foods. A transação consiste na compra da Sadia pela Perdigão, sendo que a BRF nasce com vendas estimadas em R$ 25,3 bilhões e dívidas da ordem de R$ 15 bilhões. A Perdigão é controlada por fundos de pensão, liderados pela Previ, que também é acionista minoritária da Sadia. As demais controladoras da Perdigão são a Petros, a Valia, a Sistel e a Real Grandeza, que, juntamente com a Previ, somam 36% do capital ordinário da empresa. Ao final da fusão estes acionistas deverão ficar com 27,1% da BRF. Já os atuais controladores da Sadia terão 11,7% da BRF. Isso, antes da capitalização prevista, a qual consiste numa oferta de ações em mercado ao valor de R$ 4 bilhões, sendo que as fundações garantirão R$ 1,8 bilhão. Na composição do capital da BRF a Sadia contribuirá com 31,5% e a Perdigão com 68,5%. Em princípio, as marcas das duas empresas (Sadia, Perdigão, Qualy, Miss Daisy, Rezende, Batavo, Elegê e outras) deverão ser mantidas. A BRF terá forte atuação nos mercados de aves e suínos, margarinas, massas, congelados e na aquisição de grãos, principalmente soja.

| A Itambé, central de cooperativas de MG, pretende montar uma unidade processadora de leite UHT em Brodósqui, SP. Os investimentos serão de R$ 20 m e visam a expansão geográfica da Itambé, hoje focada em MG e GO. Também almeja uma maior penetração da empresa no segmento de leite fluido, hoje pouco explorado por ela.

| O Frigorífico Bertin está investindo R$ 17 m na renovação de suas unidades lácteas em São Paulo (SP) e Santo Inácio (PR), com troca de máquinas para embalagens e pasteurizadores. Na unidade paulistana a empresa produz lácteos frescos, como iogurtes. Em Santo Inácio, o Bertin produz leite longa vida. A divisão de lácteos do frigorífico iniciou-se com a aquisição da Vigor, ao final de 2007, e conta com as marcas Leco, Vigor, Danúbio e Faixa Azul. Um dos objetivos da empresa é ampliar sua atuação em segmentos de maior valor agregado, como o de alimentos funcionais. O Bertin também possui unidades de lácteos em São Caetano (SP), Anápolis (GO), Lavras (MG), São Gonçalo (MG) e Cruzeiro (SP).

| A fabricante de pão de queijo Forno de Minas, da norte-americana General Mills, retornou aos seus acionistas fundadores. A empresa está com sua fábrica em Contagem (MG) fechada desde meados de abril e foi vendida para o mesmo grupo que hoje controla a Laticínios Condessa, sua fornecedora. O valor da transação não foi divulgado, mas os pagamentos se estenderão até 2014. A transação também envolve a linha de massas Frescarini, embora a marca não faça parte do negócio. Em 1999 a Forno de Minas havia sido vendida à Pillsbury por R$ 80 m, sendo que esta última foi incorporada dois anos depois pela General Mills.

| O grupo paulista Selmi vai priorizar seus investimentos na Região Nordeste, responsável hoje por 27% do consumo brasileiro de massas. Lá, a empresa já definiu aportes iniciais de R$ 20 m para instalar uma fábrica em Suape (PE), onde serão produzidas massas secas e macarrão instantâneo. Atualmente, a Selmi possui unidades produtivas em Sumaré (SP) e Londrina (PR) e suas principais marcas são a Renata e a Galo. Parte da produção em Suape será destinada ao mercado externo.

Comércio

| O grupo Zaragoza, que atua com as bandeiras Villarreal Supermercados e Spani Atacadista na região do Vale do Paraíba e Alto do Tietê (SP), vai investir R$ 25 m neste ano para inaugurar duas lojas. Uma delas será voltada para o setor varejista e a outra para o ramo atacadista. O investimento ainda inclui um centro de distribuição, provavelmente em São José dos Campos (SP). As novas unidades ficarão em Taubaté e Atibaia e, com elas, o grupo passará a deter 10 unidades.

| A rede de supermercados Gimenes, com sede em Sertãozinho (SP), vai ser incorporada pelo Carrefour e pelo Ricoy (associação formada por sete redes paulistas). A decisão veio dos credores da Gimenez, que optaram pelo desmembramento da cadeia e sua venda em separado. O valor total da operação será de R$ 60 m, sendo R$ 45 m pelo Carrefour, que ficará com dez unidades, e R$ 15 m pelo Ricoy, que assumirá as 12 lojas restantes. O Gimenes encontra-se em fase de recuperação judicial e é administrado pelo fundo Governança & Gestão (G&G).

Farmacêuticos e Saúde

| O grupo francês Sanofi-Aventis fechou a compra do laboratório Medley, terceira maior empresa farmacêutica do Brasil, por R$ 1,5 bilhão (€ 500 m). Deste valor deverá ser abatida a dívida do grupo adquirido, avaliada em aproximadamente R$ 500 m (€ 170 m). A Medley disputa com a EMS a liderança nas vendas internas de medicamentos genéricos, segmento este em que a líder geral de mercado Sanofi atua apenas timidamente. A Medley possui situação financeira delicada, mas é considerada uma marca forte e em Campinas (SP) conta com uma das mais modernas fábricas de medicamentos genéricos do País. A Sanofi tem incorporado laboratórios e fábricas do segmento em diversos países.

| A Bradesco Seguros adquiriu 20% de participação no capital do grupo Fleury, que possui a segunda maior rede de laboratórios clínicos do Brasil. O investimento do grupo Bradesco foi de R$ 342 m e consiste em aporte direto na holding Integritas, controladora do Fleury. A Bradesco Seguros é a maior empresa de seguros de saúde do País.

| A operadora de planos de saúde Intermédica anunciou a compra do plano médico Medicamp, com atuação na região de Campinas (SP). A transação ocorre seis meses após a Intermédica também adquirir um plano odontológico na Região Nordeste. O valor da operação não foi divulgado, mas ela se insere da estratégia de expansão da empresa no interior paulista. A intenção da Intermédica, que é controlada pelo Grupo Notre Dame, é investir R$ 60 m na região de Campinas ao longo dos próximos dois anos, o que inclui centros médicos e um novo hospital.

Materiais de Construção

| A rede francesa Leroy Merlin, do varejo de materiais de construção, decidiu acelerar seu crescimento no Brasil e pretende abrir três novas lojas em 2009. O mesmo ritmo está previsto para os anos seguintes. Neste ano a empresa está abrindo lojas em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ), sendo que o investimento em cada unidade gira em torno de R$ 25 m a R$ 30 m. Atualmente a Leroy Merlin atua no mercado brasileiro com 16 lojas, distribuídas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

| A holandesa AkzoNobel vai transferir sua produção de tintas e resinas em São Paulo para a unidade produtiva da inglesa ICI, em Mauá (SP). A ICI foi adquirida globalmente pela AkzoNobel em agosto de 2007, por US$ 16 bilhões. A transição no Brasil será realizada em duas etapas, sendo a primeira até o final de 2009 com a transferência da produção de tintas. As linhas de resinas deverão migrar até meados de 2010. Atualmente a AkzoNobel é a maior fabricante mundial de tintas, sendo que no Brasil ela ocupa a segunda posição, atrás da Basf, que atua com a marca Suvinil. As principais marcas locais da empresa holandesa são a Akzo, a Ypiranga e a Tintas Coral, esta última incorporada com a ICI.

Energia

| A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou acordo para a compra do controle da Terna Participações, empresa do setor de transmissão de energia, por R$ 2,330 bilhões. O montante será pago à italiana Terna Rete Elettrica Nazionale, que detém 65,86% da empresa brasileira. A operação ainda deve ser complementada por uma oferta pública aos acionistas minoritários, o que pode fazer com que a Cemig desembolse mais R$ 1,207 bilhão, elevando o valor da transação para R$ 3,537 bilhões. Atualmente a Terna Participações atua como holding e controla empresas de transmissão de energia em 11 Estados. Com ela, a Cemig amplia sua participação de mercado no segmento de 5,4% para 12,6%.

| A Bradespar vendeu mais uma parcela de sua participação na CPFL Energia. A operação envolveu 3,45% do capital votante da empresa de energia e rendeu R$ 532 m à Bradespar. Ela ocorre três anos após a empresa de participações ter deixado o bloco de controle da CPFL Energia, detido pela VBC Energia. Esta última era originariamente formada por Votorantim, Bradespar e Camargo Corrêa, sendo que atualmente restou apenas esta última. A Bradespar ainda possui pouco mais de 5% das ações ordinárias da empresa elétrica paulista.

Petróleo e Gás

| A OGX Petróleo e Gás, empresa do grupo EBX, confirmou a aquisição de mais 15% de participação em um bloco exploratório na Bacia de Santos, onde a empresa já detinha 50%. A participação pertencia à Maersk Oil do Brasil, que até o final de 2008 tinha 100% dos direitos do bloco.

| A Shell Brasil adquiriu a divisão de distribuição de combustíveis de aviação da Cosan por R$ 150 m. Com isso, a Shell passa de 30% para uma fatia entre 35% e 40% neste segmento de atuação no Brasil. A unidade incorporada pertencia à Esso até o ano passado, quando foi vendida para a Cosan juntamente com os demais ativos da ExxonMobil na área de distribuição de combustíveis.

Siderurgia e Alumínio

| A LLX e a MMX fecharam acordo com a chinesa Wuhan Iron and Steel (Wisco) para uma potencial parceria, a qual pode resultar na construção de uma usina siderúrgica integrada no Porto de Açu, RJ. O acordo também prevê a aquisição de participação acionária na MMX, fornecimento de minério à Wisco, serviços portuários pela LLX e fornecimento de aço para a construção de embarcações. O pacote de investimentos chineses é previsto em US$ 4 bilhões, sendo US$ 3,5 bilhões na construção da usina siderúrgica. A unidade receberá investimentos totais de US$ 5 bilhões e a previsão é de que a Wuhan fique com 70% do empreendimento. Operacionalmente, a transação consistiria na compra de 27% do capital da MMX, empresa mineradora ligada à holding EBX.

| A Vale do Rio Doce firmou acordo para a entrada da Dubai Aluminium Company Limited (Dubal) no capital da Companhia de Alumina do Pará (CAP). Com a transação, a Vale venderá uma fatia de 19% do capital da CAP para a Dubal, passando a ficar com 61%. A norueguesa Hydro Aluminium continua com os 20% que já detinha. O projeto da CAP prevê a implantação de uma refinaria de alumina em Barcarena (PA) até 2001. A fase inicial do empreendimento abrange investimentos de US$ 2,2 bilhões.

Bens de Capital

| A Tracbel, rede de concessionárias de máquinas agrícolas e para construção pesada de MG, planeja investir R$ 100 m até o final de 2011. Capitalizada após três anos de expressivo crescimento do setor, a empresa pretende ampliar sua rede de revendas e sua atuação na locação de equipamentos. A Tracbel é a maior revendedora brasileira da Volvo Construction, divisão de máquinas da montadora sueca. Atualmente ela conta com 13 unidades no País, sendo 8 na Região Sudeste.

| A Bardella Indústrias Mecânicas e sua controlada Bardella Administradora de Bens e Empresas concluíram a compra de 60% de participação no capital da Duraferro. A Duraferro fabrica produtos siderúrgicos e pontes rolantes voltadas para o transporte industrial de cargas. O valor da transação não foi divulgado. A Bardella possui fábricas em Guarulhos (SP) e Sorocaba (SP), sendo que a unidade produtiva da Duraferro fica em Araras (SP).

| A Usiminas Mecânica está verticalizando sua produção e vai passar a fabricar peças fundidas e forjadas. Para tanto, a empresa do setor de bens de capital controlada pelo Grupo Usiminas irá incorporar a planta de fundição e forjaria da holding em Ipatinga (MG). A unidade receberá aportes de R$ 55 m para expansão de capacidade e modernização tecnológica, dos quais R$ 20 m neste ano.

| A brasileira Brasfond Fundações Especiais e alemã Bauer Machinem uniram-se para fabricar sondas para perfuração de poços petrolíferos terrestres. Juntas, as duas empresas formaram a Brasbauer Equipamentos de Perfuração, na qual a Bauer tem 60% de participação e a Brasfond 40%. Já foram investidos cerca de € 20 m na construção de protótipos na Alemanha, os quais passarão a ser construídos em Guarulhos (SP) a partir de 2010.

Metalurgia e Fundição

| A Forjas Taurus fechou acordo com a Israel Weapon Industries (IWI), fabricante das submetralhadoras Uzi, para produzir um novo modelo de fuzil para as Forças Armadas. O acordo, porém, depende de aval do Exército Brasileiro. Os investimentos na nova linha, que ficará no complexo da Taurus em São Leopoldo (RS), são estimados em US$ 22 m. A intenção das sócias é formatar uma empresa específica para a nova linha, que deverá ser exportada para outros países da América do Sul.

| O Grupo Sada confirmou investimentos de R$ 354 m para a construção de duas usinas de bioenergia e para a expansão de sua fundição em Sete Lagoas, MG. As usinas ficarão nos municípios de Jaíba e Bocaiúva, MG. Em Jaíba, o investimentos será de R$ 177 m, e em Bocaiúva serão aportados R$ 150 m. Os R$ 27 m restantes serão investidos pela controlada OMR Componentes Automotivos, que pretende ampliar até 2011 sua fundição de peças de alumínio e aço para uso automotivo em Sete Lagoas.

Telecomunicações

| A TIM Brasil anunciou a incorporação da Intelig Telecomunicações, que atua na telefonia fixa local, de longa distância nacional e internacional e na transmissão de dados. A transação será efetivada entre a TIM Participações e a JVCO Participações, do grupo Docas Investimentos. Por ela, a TIM irá incorporar a Holdco Participações, sociedade controlada pela JVCO, e esta receberá até 6,15% das ações ordinárias e preferenciais da TIM Participações. Com a Intelig, a empresa italiana poderá reduzir custos de aluguel de infra-estrutura em 18 capitais. O valor da transação é estimado em R$ 650 m mais as dívidas da Intelig.

| Com investimentos de R$ 10 m, a CSU CardSystem vai inaugurar em julho as operações de uma unidade de call center em Barueri, SP. Além da unidade, a CSU também fará o lançamento de uma nova marca para concorrer com as empresas telefônicas no segmento, a CSU Contact. Hoje, a principal atividade da CSU CardSystem é o processamento de cartões de crédito. Em fase de reestruturação, a divisão de call center da empresa ampliou sua unidade de Recife (PE) em 2008 e fechou as instalações de Santo André (SP) e Curitiba (PR).

| Com investimentos de R$ 15 m, a sueca Ericsson concluiu a expansão de sua fábrica em São José dos Campos (SP). O montante foi destinado às linhas de infraestrutura para redes de telefonia celular, transmissão e sistemas ópticos. Para a empresa, o mercado brasileiro representa um dos dez mais importantes e a produção local também é exportada para países vizinhos.

Transportes e Logística

| Depois de sete anos fora do setor de transporte rodoviário, a Odebrecht assumiu a concessão da Rodovia Dom Pedro, em SP. O trecho foi arrematado pela empresa no leilão promovido pelo Governo de SP em outubro de 2008. A outorga custará R$ 1,3 bilhão à Odebrecht, que ainda deverá investir outros R$ 1,4 bilhão nos seis primeiros anos da concessão. A Odebrecht já foi concessionária de rodovias até 2002, quando abandonou sua sociedade com a CCR. A nova concessionária foi batizada de Rota das Bandeiras e vai administrar a Rodovia Dom Pedro e outras cinco pequenas rodovias paulistas por 30 anos.

| O grupo Julio Simões, especializado em transporte, logística e gerenciamento de frotas, investiu R$ 71 m para prestar serviços aos setores sucroalcooleiro e de grãos. Os aportes foram em caminhões, implementos rodoviários e equipamentos para colheita. O investimento ampara os contratos de logística e colheita firmados com a Cosan, Clealco e Brenco, e os de escoamento e armazenagem com a VCP.

| A operadora logística Sat Log vai investir R$ 20 m neste ano para abrir dois novos centros de distribuição no Vale do Paraíba, SP. Uma das unidades ficará em São José dos Campos e atuará com serviços de transporte rodo-ferroviário. Nela serão investidos R$ 15 m e a previsão é de que seja inauguradas em setembro. O outro centro de distribuição ficará em Guarulhos e a previsão é de atividades a partir de agosto.

| Visando ampliar sua presença na América do Sul, a holandesa TNT anunciou a compra da Expresso Araçatuba por € 54 m. Neste ano esta é a segunda aquisição da TNT na América Latina, seguindo-se à incorporação da chilena Lit Cargo. Mas antes disso a TNT também já havia adquirido a Expresso Mercúrio, uma das maiores empresas do setor. A Expresso Araçatuba pertencia ao grupo Arex e sua atuação baseia-se no Centro-Oeste e Norte, regiões complementares às da Expresso Mercúrio. Ela também atua com rotas para o Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Argentina e Uruguai. Pelo acordo, a TNT vai incorporar imediatamente 51% da Expresso Araçatuba e os 49% restantes serão adquiridos em maio de 2010.

| A BL Participações assumiu 42,5% do capital da Líder Aviação, empresa especializada no fretamento de aeronaves e em operações com helicópteros. A transação abrange 19,9% do capital ordinário e 65% das ações preferenciais da Líder. Ela foi fechada por US$ 227 m, sendo US$ 119 m em pagamento direto, US$ 55 m com a entrega de cinco helicópteros e outros US$ 53 m atrelados ao cumprimento de metas nos próximos três anos. A BL é uma subsidiária da norte-americana Bristow Group, uma das maiores empresas mundiais no fretamento de helicópteros para plataformas marítimas de gás e petróleo.

| A Union Armazenagem e Operações Portuárias, subsidiária da Santos Brasil, ofereceu R$ 220 m pela concessão de exploração do Terminal de Exportação de Veículos (TEV) do Porto de Santos (SP). A proposta representa um ágio de R$ 114,3 m sobre o preço mínimo fixado pela Codesp e só aguarda homologação, conforme edital de licitação. O prazo da concessão é de 25 anos, prorrogáveis por mais 25. Vale ressaltar que o terminal hoje já é operado pela Santos Brasil, por Termo de Permissão de Uso (TPU) firmado em 2003. A Santos Brasil também é a operadora do Terminal de Contêineres (Tecon) do porto santista desde 1997, quando venceu licitação com um ágio de 171%.

Imobiliário

| O fundo norte-americano Paladin, que no final de 2008 adquiriu 52% da Inpar com uma injeção de capital de R$ 180 m na empresa, deu um novo passo no mercado brasileiro de habitações populares. Desta vez, o fundo firmou joint venture com a construtora Altana, que atua em SP e MG, para investirem US$ 30 m em empreendimentos residenciais voltados para o público de menor poder aquisitivo. A distribuição societária na joint venture não foi divulgada.

| A empresa espanhola Veremonte, que já assumiu a Abyara em sociedade com a incorporadora Agra, deu mais um passo no mercado imobiliário brasileiro com a aquisição da Klabin Segall. A compra foi novamente em sociedade com a Agra, desta vez por meio da holding Agra Veremonte, na qual a Agra possui 35% de participação e a Veremonte 65%. A previsão é de que ao final da operação, que ainda envolve a emissão de papéis pela Klabin Segall, as duas sócias fiquem com 58% da construtora, que receberá um aporte de R$ 110 m, sendo R$ 20 m imediatamente e R$ 90 m condicionados a renegociação de dívidas. Atualmente a Klabin Segall acumula dívidas da ordem de R$ 637 m, sendo R$ 462 m em debêntures.

| Dois anos e meio após ser criada, a Living, divisão da Cyrela focada no público de baixa renda, vai tornar-se uma empresa independente. A Cyrela é hoje a maior companhia imobiliária do País e com a nova subsidiária pretende aproveitar a demanda gerada pelos programas públicos de habitação. A expectativa é de que a participação da Living nos lançamentos da Cyrela saltem de 30% para 50% até o final de 2010. A Living Construtora será 100% controlada pela Cyrela e herdará as joint ventures já firmadas pela holding no segmento econômico (Cury, Cytec e Plano & Plano).

| A Rossi Residencial criou a marca Rossi Ideal para concentrar sua atuação no segmento de imóveis econômicos. A decisão vem com relativo atraso em relação à movimentação de seus concorrentes e também visa aproveitar os novos planos habitacionais do governo. A expectativa é de que a Rossi Ideal represente cerca de 70% dos lançamentos da empresa neste ano.

| O Brazilian Capital Real Estate Fund (BC Fund) adquiriu a participação da São Carlos (56%) no Eldorado Business Tower, em São Paulo, por R$ 290 m. Esta foi a segunda transação fechada pelo BC Fund nas últimas semanas, seguindo-se à compra por R$ 220 m de 60% da Torre Almirante, no Rio de Janeiro, da norte-americana Hines. Em dezembro de 2008 o fundo já havia assumido a sede da Cargill, vendida pela Inpar por R$ 65 m, e a sede da Shell, no Rio de Janeiro, por R$ 40 m. A São Carlos nasceu dos ativos imobiliários da Lojas Americanas.

| A fusão anunciada entre os grupos Arco e Thess, ambos de Belo Horizonte (MG), vai criar a quarta maior rede hoteleira no mercado de MG. Juntas, as duas redes somam dez hotéis próprios, ficando atrás da francesa Accor, da fluminense Promenade e da paranaense Bristol. As unidades são consideradas complementares, com a Arco focando o público corporativo e a Thess o turístico e de eventos. Um dos objetivos dos novos sócios com a fusão é ganhar espaço nos mercados de SP e RJ.

| Com investimentos da ordem de R$ 120 m, o Grupo Sibara vai construir um shopping center em Palhoça, SC. O empreendimento, denominado Via Catarina, representa a entrada do grupo catarinense no setor de shopping centers e está previsto para ser concluído em 2010. Além do centro de compras, ele também contará com hotel e supermercado independentes. O supermercado será a décima unidade do grupo Giassi e representa investimentos adicionais de R$ 25 m.

| A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, concluiu a venda do hotel carioca Le Méridien para a rede Windsor, por aproximadamente R$ 170 m. O imóvel encontra-se fechado desde 2007 e deverá receber investimentos adicionais da ordem de R$ 60 m por parte dos novos acionistas. A rede Windsor, de origem espanhola, é a maior em número de empreendimentos hoteleiros no Rio de Janeiro.

Financeiro

| O Itaú Unibanco confirmou o encerramento das atividades próprias da financeira Taií, que terá suas 135 lojas fechadas ainda neste ano. A medida decorre da fusão dos dois bancos, sendo que as parcerias fechadas com grupos varejistas (como o Pão de Açúcar e a Lojas Americanas) serão mantidas e reorganizadas no âmbito das atividades da Financeira Itaú CDB (FIC) e da Financeira Americanas Itaú (FAI). Outras atividades no segmento ainda poderão ser absorvidas pela Fininvest, do Unibanco.

| A gestora de recursos BTG Investments deverá pagar US$ 615 m em dinheiro para assumir as operações do UBS Pactual. A transação ainda envolve a transferência de aproximadamente US$ 1,88 bilhão em compromissos da instituição, o que inclui os US$ 1,6 bilhão da parcela restante do acordo de venda do Pactual ao UBS, fechada em 2006 por US$ 3,1 bilhão. Com a aquisição das atividades brasileiras do banco suíço, será formada uma nova holding, a BTG Pactual, cujo foco será mantido nas atividades de banco de investimentos, gestão de recursos e private banking. Seu objetivo, contudo, é estabelecer no Brasil a plataforma de um banco com atuação global.

| A seguradora japonesa Yasuda, do Grupo Sompo Japan, adquiriu 50% da seguradora brasileira Marítima pagando R$ 336 m. A operação consiste num aporte direto de R$ 200 m na Marítima e numa oferta privada de R$ 136 m aos acionistas minoritários. Os recursos aportados serão utilizados pela Marítima para amparar seu crescimento no setor. A empresa hoje é a décima-primeira no ranking, com uma participação de 2,1% e atuação nos segmentos de automóveis, saúde, patrimônio e vida.

| A Advent International, gestora global de fundos de private equity, está assumindo uma participação de 30% no capital da Cetip, maior depositária de títulos privados de renda fixa e derivativos de balcão da América Latina. O controle da Cetip pertence a diversas corretoras, fundos de investimento, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, bancos e outras empresas do setor financeiro. O valor da transação foi de aproximadamente R$ 360 m, sendo 20% do montante atrelado ao desempenho da empresa em 2009. Um dos focos da nova parceria é o desenvolvimento de derivativos na área de crédito.

Outros Setores

| Com investimentos de R$ 86 m, a Spaipa inaugurou em Marília (SP) uma nova fábrica de refrigerantes. A empresa é fabricante e distribuidora dos produtos Coca-Cola no PR e interior de SP. Atualmente ela conta com três unidades de refrigerantes, sendo as outras duas no Paraná (Curitiba e Maringá). Também conta com uma unidade de água mineral em Bauru (SP). Em Marília, à linha de vidro e às duas linhas de garrafas PET já existentes foram acrescidas outras duas, sendo uma para latas e outra para PET renováveis.

| A Springs Global Participações, controladora da Coteminas, anunciou a aquisição de 65% do capital da fabricante e varejista MMartan. Entre compra de ações e aumento de capital, o investimento da Springs será de R$ 55 m. Nos últimos dois anos a empresa do setor de artigos de cama, mesa e banho fechou 11 de suas 16 fábircas nos EUA, redistribuindo a produção para o Brasil, México e Argentina. A MMartan agrega à Springs uma atuação junto ao pública de classes A e B, diferente do foco atual das principais marcas da Coteminas (Artex, Santista e Calfat). Com a capitalização, a MMartan deverá partir para sua expansão internacional e o primeiro mercado alvo é o da Argentina.

| A Royalpack, fabricante de embalagens de alumínio, vai investir R$ 6 m para ampliar sua produção com uma unidade em Jaboatão dos Guararapes, PE. Atualmente a empresa possui uma planta em Águas Mornas (SC) e conta com oito centros de distribuição, sendo dois em fase de inauguração. A Região Nordeste é o terceiro maior mercado da empresa, sendo que até 2010 também está prevista a instalação de uma fábrica no Rio de Janeiro.

| A chilena CMPC Tissue comprou a Melhoramentos Papéis por R$ 400 m. A Melhoramentos Papéis pertencia à Melpaper que, por sua vez, é controlada pela Companhia Melhoramentos de São Paulo (CMSP). Seu foco é a produção de papéis descartáveis (tissue), como os guardanapos Lip's, os lenços Softy's, os papéis-toalha Kitchen e os papéis-higiênicos Sublime. Ela conta com três unidades industriais em SP, além de unidades de reflorestamento e fábrica de celulose. Com a operação, a Companhia Melhoramentos deve passar a focar suas atividades no ramo imobiliário, na editora e nas operações de reflorestamento. Do valor acordado, R$ 120 m serão na forma de pagamento, R$ 80 m em dívidas bancárias e R$ 200 m em tributos atrasados.

| A brasileira CR Motors e a chinesa Zongshen Industrie Group uniram-se para criar a CR Zongshen do Brasil, nova empresa de motocicletas com fábrica em Manaus (AM) e produção a partir de outubro. Os investimentos serão de US$ 80 m e, além da linha de motocicletas, também estão previstas a montagem de motores de popa e motores estacionários. A sociedade terá seu capital igualmente dividido entre as sócias.

| O grupo espanhol Santillana, controlador da Editora Moderna, pretende investir cerca de R$ 100 m nos próximos cinco anos para consolidar sua posição no mercado brasileiro. A Moderna é a maior editora de livros didáticos do País. Além dela, o Santillana também atua no mercado local de idiomas com os selos Richmond e Santillana Espanha. O Brasil hoje é o maior mercado para o grupo, representando cerca de 30% de seu faturamento.

| A rede de videolocadoras Videoteca, de Florianópolis (SC), adquiriu a Megamil Vídeo, empresa de Campinas (SP) com 27 lojas, sendo 5 próprias e 22 franqueadas. O valor da transação não foi divulgado. Com ela, a Videoteca passa a atuar em novos mercados, como SP, MS, PI, MA e RS. A empresa hoje é a maior rede do segmento em Santa Catarina e, com a Megamil, passará à terceira posição no ranking nacional, detendo 48 unidades. As líderes do setor hoje são a Blockbuster e a 100% Vídeo. Em outubro de 2008 a 100% Vídeo e a Megamil chegaram a anunciar uma fusão, mas a operação não foi concluída.


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